O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) está acompanhando de perto as investigações contra um médico que teria abusado sexualmente das pacientes durante as consultas em Catanduvas, no Meio-Oeste. A Promotoria de Justiça da comarca trabalha para que as supostas vítimas tenham os seus direitos assegurados, sendo ouvidas com respeito, tendo as identidades mantidas no mais absoluto sigilo e recebendo todo o suporte necessário para superar os possíveis traumas sofridos.  

"As investigações estão sendo conduzidas com muita seriedade pela Polícia Civil, e o objetivo é elucidar completamente os fatos para assegurar que haja uma punição severa caso eles sejam realmente comprovados", explica a Promotora de Justiça Raquel Marramon da Silveira, que na semana passada se manifestou favorável à prisão preventiva do médico. 

O pedido de prisão preventiva foi indeferido pela Justiça, mas o médico foi afastado das atividades profissionais e teve o registro suspenso temporariamente no Conselho Regional de Medicina para a apuração dos fatos.  

"Sabemos que nos crimes sexuais as mulheres ficam mais vulneráveis e têm receio de que a busca por justiça gere ainda mais traumas, mas as equipes da Polícia Civil e da Promotoria de Justiça da Comarca de Catanduvas estão preocupadas em realizar um acolhimento que preserve a intimidade e não gere revitimização, assegurando o sigilo total das identidades", conclui a Promotora de Justiça Raquel Marramon da Silveira.