O Procurador-Geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, criou um grupo de trabalho para desenvolver uma série de estratégias de atuação a fim de reforçar a segurança nas escolas catarinenses. O objetivo principal neste momento é focar nos municípios de Saudades e Blumenau, que foram brutalmente impactados por massacres em escolas. "Vamos levar para essas cidades uma combinação de nossas iniciativas. Entre elas está o projeto da Justiça Restaurativa, que visa promover reflexões e sensibilização para melhorar os relacionamentos interpessoais e transformar conflitos na comunidade escolar por meio de rodas de conversa", explicou Trajano.  

Para formar o grupo de trabalho, o PGJ designou o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Paulo Antonio Locatelli; o Coordenador do Centro de Apoio Operacional da Saúde Pública, Douglas Roberto Martins; o Coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação, Eder Cristiano Viana; a Coordenadora do Centro de Apoio Operacional Criminal e da Segurança Pública, Luciana Uller Marin; o Coordenador do CyberGAECO, Diego Roberto Barbiero; a Coordenadora do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (NUPIA), Analú Librelatto Longo; os Promotores de Justiça Júlio Cesar Mafra, Marcelo Brito de Araújo, Marcionei Mendes, Débora Pereira Nicolazzi, Edisson de Melo Menezes e Bruno Poerschke Vieira; e o Coordenador de Comunicação Social, Carlos Rocha dos Santos.   

Recentemente o júri condenou a 329 anos de prisão o responsável pelo ataque a uma creche de Saudades que vitimou crianças e professores. Em Blumenau, uma audiência pública da Câmara dos Deputados reuniu autoridades, representantes de diversos setores da sociedade e familiares das vítimas de uma outra creche, que sofreu um ataque em abril deste ano. Na ocasião, o PGJ apresentou sugestões para combater a violência das escolas e anunciou a criação do grupo de trabalho. A equipe do MPSC irá se reunir nos próximos dias para estruturar um plano de ação.