Post

Uma saída de emergência que termina em um corredor fechado e falta de alvará do Corpo de Bombeiros. Esses foram os motivos da interdição de uma casa noturna no Centro de Florianópolis durante a Operação Balada Segura, realizada na noite desta quinta-feira (7/7) por uma força-tarefa composta por MPSC, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Científica e Prefeitura Municipal de Florianópolis. Outros sete estabelecimentos foram vistoriados, sendo quatro deles autuados sem necessidade de interdição. 

O Promotor de Justiça Wilson Paulo Mendonça Neto explica que o objetivo principal da operação - que se repetirá para vistoriar outros estabelecimentos de Florianópolis - é a segurança dos consumidores que frequentam estes locais, principalmente em relação à regularidade das normas de segurança e dos sistemas preventivos contra incêndio. 

Post

O caso da casa noturna interditada foi considerado gravíssimo pela força-tarefa - se houver um incêndio e pânico generalizado, os frequentadores procurando uma saída de emergência poderiam ficar encurralados em um corredor fechado - e por isso foi interditada. No momento da interdição, o estabelecimento estava lotado. 

Já nas outras quatro casas noturnas autuadas apresentaram irregularidades administrativas, mesas em local irregular e uma delas tinha uma pessoa fazendo tatuagem, sem autorização específica para este fim - questões que não interferiram na segurança contra incêndio, e por isso, nesse momento, não foram interditadas. Porém, responderão a processo administrativo para verificar da regularização sob pena de futura interdição  

"A atuação preventiva mostra-se prudente e extremamente relevante, na medida em que, a fim de evitar a repetição da tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, devem ser sempre respeitadas as normas de segurança e o número máximo de pessoas que a casa suporta, para que o público se divirta e circule livremente pelo ambiente, possibilitando em caso de emergência que haja evacuação rápida do local", finaliza o Promotor de Justiça.