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Dando sequência aos trabalhos de desenvolvimento de estratégias de atuação voltadas a fortalecer a segurança nas escolas catarinenses, o Grupo de Trabalho de Segurança Escolar do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) voltou a se reunir na tarde desta quinta-feira (4/4), de forma híbrida, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em Florianópolis. Na ocasião, foram apresentados projetos para apreciação dos participantes, entre eles o projeto Escola Restaurativa, a Rede de Segurança Escolar e, ainda, novas tecnologias.  

O coordenador da iniciativa e Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais do MPSC, Paulo Antonio Locatelli, abriu os trabalhos da quarta reunião do grupo e passou a palavra ao Capitão da PMSC Leonardo Rincon Stankiewicz Baccin, que fez uma apresentação sobre a Rede de Segurança Escolar, programa da Polícia Militar de Santa Catarina voltado à integração com as comunidades escolares. Segundo Baccin, a iniciativa envolve visitas preventivas para análise minuciosa das estruturas, palestras, ações de interação e engajamento e treinamentos. O programa funciona de forma alinhada com outros projetos, entre eles o Proerd, o Estudante Cidadão e o Escola Mais Segura.  

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Paulo Locatelli enalteceu o trabalho desempenhado pela Polícia Militar e a parceria de longa data da instituição com o MPSC. "Dada a vasta capilaridade da PMSC e do MPSC, a atuação conjunta das instituições representa grande capacidade de ação em benefício da sociedade", afirma.       

Outro tema de grande importância, o programa Escola Restaurativa, foi apresentado pela Promotora de Justiça Débora Pereira Nicolazzi, titular da 17ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau. Débora destaca que o projeto já é desenvolvido pelo Nupia - Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição, coordenado pela Promotora de Justiça Analú Librelato Longo.   

"O projeto consiste em promover a prevenção, resolução e transformação de conflitos dentro das instituições, com base na metodologia já existente de Justiça Restaurativa. Portanto, além da prevenção, estimulamos a resolução entre os participantes e a transformação do ambiente conflituoso. Estamos com um projeto piloto em Blumenau que está gerando bons resultados e a ideia é transformar a iniciativa em política pública para ampla adesão do estado", revela.  

Ainda sobre o tema, o coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação (CIJE), Promotor de Justiça Eder Cristiano Viana, destacou a importância de ferramentas e métodos da Justiça Restaurativa. Também submeteu à análise do Grupo de Trabalho (GT) se seria interessante acompanhar o andamento do projeto de lei em trâmite na Assembleia Legislativa, que propõe inserir a Justiça Restaurativa e seus métodos como elemento de política pública educacional nas escolas catarinenses. Foi discutida e aprovada a ideia de oficiar o órgão reforçando a importância da medida, com análise do projeto pelo GT e seu acompanhamento. 

Por fim, foi apresentada aos participantes do grupo inovações tecnológicas com inteligência artificial que podem ser utilizadas nas escolas como ferramenta multifuncional de segurança. Eder Viana, que conduziu a reunião na ausência do Subprocurador-Geral Paulo Locatelli, reconheceu que o objetivo do encontro foi alcançado ao trazer temas de grande importância para conhecimento do grupo temático, como o projeto Escola Restaurativa e o conhecimento da tecnologia atual. Viana reforçou a importância de estudar a possibilidade de utilizar recursos do FRBL para viabilizar esses projetos. Ficou definido que os temas serão aprofundados nos próximos encontros.    


Participaram da reunião:  

Paulo Antonio Locatelli, Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais; 

Diego Roberto Barbiero, coordenador do CyberGAECO; 

Eder Cristiano Viana, coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação (CIJE); 

Douglas Roberto Martins, coordenador do Centro de Apoio Operacional da Saúde Pública (CSP); 

Júlio César Mafra, Procurador de Justiça; 

Bruno Poerschke Vieira, Promotor de Justiça da PJ de Itá; 

Débora Pereira Nicolazzi, Promotora de Justiça da 17ª PJ de Blumenau; 

Edisson de Melo Menezes, Promotor de Justiça da PJ de Modelo; 

Marcelo Brito Araújo, Promotor de Justiça da 25ª PJ da Capital; 

Glaucio José Souza Alberton, Promotor de Justiça da 4ª PJ de Blumenau; 

Silvia Pinter Pereira, Coordenadora de Comunicação Social do MPSC; 

Daphne de Castro Fayad, Analista em Psicologia do CIJE; 

Ana Soraia Haddad Biasi, Analista em Serviço Social do CIJE; 

Danielly Samara Besen, Analista em Pedagogia do CIJE; 

Luciana Andrea Mattos, servidora do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição - Nupia; 

Capitão da PMSC Leonardo Rincon Stankiewicz Baccin; 

Cabo PM Guilherme Andrade Cândido, do SOS Desaparecidos; 

Paulo Cesar Espíndola, representante de empresa de software. 

Grupo de trabalho do MPSC     

O Grupo de Trabalho de Segurança Escolar do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) foi criado pela Procuradoria-Geral de Justiça para desenvolver uma série de estratégias de atuação a fim de reforçar a segurança nas escolas catarinenses. O grupo, conduzido pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, é formado por Promotores de Justiça.  

Integram o grupo, além do Subprocurador-Geral Paulo Antonio Locatelli, os coordenadores dos Centros de Apoio Operacional da Saúde Pública (Douglas Roberto Martins), da Infância, Juventude e Educação (Eder Cristiano Viana) e Criminal (Luciana Uller Marin); o coordenador do CyberGAECO, Diego Roberto Barbiero; a coordenadora do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (Nupia), Analú Librelato Longo; a Promotora de Justiça Débora Pereira Nicolazzi; os Promotores de Justiça Júlio César Mafra, Marcelo Brito de Araújo, Edisson de Melo Menezes, Bruno Poerschke Vieira e Gláucio José de Souza Alberton; e a Coordenadora de Comunicação Social do MPSC, Silvia Pinter Pereira.