Casal é condenado por homicídio em Balneário Camboriú
Eles mataram a vítima por dívida contraída na aquisição de drogas. O casal morava na pousada que o homem administrava na Praia dos Amores.
No Tribunal do Júri de Balneário Camboriú, um casal foi condenado por homicídio após denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O crime ocorreu em janeiro de 2022, dentro da pousada que a vítima administrava, na Praia dos Amores. Ele foi atingido por múltiplos golpes de faca e quatro disparos de arma de fogo. O júri foi realizado na quinta-feira (27/4).
Pela morte do administrador da pousada, o réu foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele tem antecedentes criminais, o que contribuiu para o aumento da pena. Já foi condenado por tráfico de drogas na Vara da Comarca de Uraí e pela 5ª Vara Criminal de Londrina por furto, ambos os municípios no estado do Paraná.
O réu foi sentenciado a 20 anos de reclusão em regime fechado e é incabível a substituição da pena por uma das modalidades menos graves, pela reincidência, pela quantidade de pena fixada e pelo fato de o crime ter sido praticado com violência a pessoa. Foi negado o direito de recorrer em liberdade.
O Conselho de Sentença reconheceu também a autoria da ré no homicídio, mas acolheu a tese de menor importância na participação. Ela foi condenada a quatro anos de reclusão, vai cumprir pena em regime inicial aberto e o Juízo permitiu que ela recorra ou aguarde o trânsito em julgado em liberdade.
O Promotor de Justiça Luis Eduardo Couto de Oliveira Souto, da 8ª Promotoria de Justiça de Balneário Camboriú, representou o MPSC no Tribunal do Júri.
O crime ocorreu em 29 de janeiro de 2022, no interior da pousada que a vítima administrava na Praia dos Amores, em Balneário Camboriú. Ele tinha uma dívida com o condenado pela compra de drogas. O réu se dirigiu até a recepção da pousada onde a vítima estava e desferiu os golpes de faca e os disparos de arma de fogo, provocando a morte do homem.
A ré permaneceu em frente à pousada, na função de vigia, enquanto o companheiro cometia o homicídio.