GEJURI registra, desde abril, 28 júris realizados e mais de 1.370 anos em condenações
Atuação do Grupo de Atuação Especial do Tribunal do Júri abrangeu comarcas de todas as regiões do Estado.
O Grupo de Atuação Especial do Tribunal do Júri (GEJURI) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) encerra 2025 mostrando a relevância de sua atuação na área criminal. Desde abril, o GEJURI participou de 28 sessões do Tribunal do Júri, em diferentes comarcas catarinenses, com condenações que somam 1.373 anos, 5 meses e 8 dias de pena.
O GEJURI tem como finalidade promover a atuação articulada e uniforme dos órgãos de execução do Ministério Público que desempenham suas atribuições nos processos de apuração dos crimes mais complexos contra a vida.
As sessões acompanhadas pelo GEJURI ocorreram nos municípios de Palhoça, Xaxim, Papanduva, São José, Braço do Norte, Turvo, Tangará, Criciúma, São Francisco do Sul, Tubarão, Guaruva, Imbituba, Brusque, São Lourenço do Oeste, Itajaí, Içara e Chapecó, demonstrando a capilaridade da atuação do grupo no apoio às Promotorias de Justiça com atribuição no Tribunal do Júri em todas as regiões de Santa Catarina.
Os julgamentos resultaram em condenações expressivas, incluindo penas individuais superiores a 40 anos de reclusão.
Para o Coordenador Operacional do GEJURI, Promotor de Justiça Luiz Fernando Fernandes Pacheco, a atuação do Grupo exerce um papel fundamental no fortalecimento da atuação dos Promotores de Justiça que oficiam nos crimes dolosos contra a vida, contribuindo diretamente para a efetividade da persecução penal e para a proteção da sociedade. “A importância do GEJURI manifesta-se, sobretudo, no apoio em casos complexos e de grande repercussão social envolvendo crimes graves, organizações criminosas, múltiplos réus ou elevada comoção social, atuando seus membros de forma integrada com os Promotores de Justiça naturais, oferecendo suporte estratégico, divisão de tarefas e atuação em conjunto em plenário, o que fortalece a resposta institucional do Ministério Público”, disse.
Além disso, o grupo desempenha um papel relevante na capacitação e no aperfeiçoamento profissional, apoiando Promotores em início de carreira, por meio de orientação técnica, estudos de casos e compartilhamento de conhecimento prático. “O GEJURI, portanto, potencializa o trabalho dos Promotores de Justiça, contribuindo para uma atuação qualificada, responsável e comprometida com a defesa da vida, a justiça e o interesse público”, afirmou Pacheco.
O GEJURI foi instituído pelo Ato n. 212/2016/PGJ. Ao todo 13 Promotores de Justiça fazem parte do grupo.
Confira a lista completa de integrantes do GEJURI:
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Procurador de Justiça Andrey Cunha Amorim (Coordenador);
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Promotor de Justiça Luiz Fernando Fernandes Pacheco (Coordenador Operacional);
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Promotor de Justiça Geovani Werner Tramontin (Secretário);
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Promotor de Justiça Fabrício Nunes;
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Promotor de Justiça Michel Eduardo Stechinski;
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Promotor de Justiça Marcelo Sebastião Netto de Campos;
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Promotor de Justiça André Ghiggi Caetano da Silva;
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Promotora de Justiça Lanna Gabriela Bruning Simoni;
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Promotor de Justiça José da Silva Junior;
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Promotora de Justiça Andréia Tonin;
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Promotor de Justiça Bruno Poerschke Vieira;
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Promotor de Justiça Edisson de Melo Menezes;
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Promotora de Justiça Bianca Andrighetti Coelho;
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Promotor de Justiça Felipe de Oliveira Neiva.
Veja abaixo alguns júris acompanhados pelo grupo:
Caso Isadora: homem que matou namorada em Imbituba é condenado a 12 anos de reclusão;
Quatro homens são condenados por homicídio e dupla tentativa de homicídio em Mafra;
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