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Para levar a cidadania aos catarinenses desde a sua formação escolar, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE-SC), o Executivo, o Legislativo e o Judiciário apoiam o projeto "A Turma da Cidadania", revista em quadrinhos para crianças e adolescentes aprenderem, de forma lúdica, a importância da atuação dos três Poderes, do Ministério Público e do TCE. A iniciativa, do Grupo RIC e da Cacupé Editora, foi apresentada a representantes de instituições nesta terça-feira (9/10).

No evento estiveram presentes Rodrigo Collaço, presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Luiz Eduardo Cherem, presidente do TCE-SC, Fábio de Souza Trajano, Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais do MPSC, Simone Schramm, Secretária de Educação do Estado, Bruno Breithaupt, presidente da Fecomércio-SC, e Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc.

"A primeira incursão das crianças para buscar um meio que forme opinião ainda é o gibi", comentou o presidente executivo da RIC SC, Marcello Corrêa Petrelli, durante a apresentação do projeto. O patrocínio da iniciativa é da Fecomércio-SC e da Fiesc, com apoio do TJSC, do TCE-SC e do MPSC para a produção do conteúdo.

A formação de crianças e adolescentes voltada à cidadania, com o conhecimento do papel das instituições, foi destacada pelos representantes como um diferencial no futuro do país. "É fundamental que as pessoas, especialmente as crianças, tenham acesso às atribuições e competências dos vários órgãos que compõem o Estado brasileiro. São esses órgãos que garantem o importante valor da democracia. No momento em que as crianças têm acesso à informação de forma simples, objetiva e lúdica, podemos ter um país com um futuro muito melhor", comentou o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Fábio de Souza Trajano.

O projeto foi idealizado a partir da constatação de que alunos do ensino fundamental e médio - tanto das redes municipais e estadual quanto da privada - desconhecem conceitos básicos de cidadania. O foco da narrativa são os três Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), o Ministério Público e o Tribunal de Contas. Também são abordados temas como a Constituição Federal de 1988 e as Constituições Estaduais.

"O projeto Turma da Cidadania foi idealizado para colaborar com os educadores de escolas públicas e privadas de Santa Catarina no ensino de cidadania. A ideia é reforçar o ensino e explicar os direitos e deveres civis, políticos e sociais que cada cidadão pode exercer", explica Carlos Ribeiro, da Cacupé Editora.

Estudantes como agentes de transformação

O tema pode parecer pesado, mas, com a ajuda dos personagens Malu, Guto, Vaguinho e do cachorro Kiko, a leitura se torna um momento prazeroso de aprendizado. Na história desta primeira edição, intitulada "A Turma da Cidadania - Os Grandes Poderes", os personagens principais recebem a visita de dois seres extraterrestres vindos do planeta Topax. O planeta é governado por um tirano, que proibiu o consumo de sorvete. Os dois ETs, indignados com a decisão, vieram até a Terra para aprender como funcionam os poderes republicanos e a democracia em nosso país.

Serão produzidos três gibis, com tiragens de 85 mil exemplares cada, a serem distribuídos às redes públicas e privadas de ensino do Estado, para jovens dos ensinos fundamental e médio. Também será disponibilizado um hotsite com todo o conteúdo do projeto, para que os jovens possam interagir com os personagens.

"Este exemplar coloca, de uma forma lúdica, a condição para que nosso estudante interaja mais com o conhecimento a que ele tem direito como cidadão. Tudo que levamos para a escola impacta na sociedade. Os nossos alunos são agentes de transformação", disse a secretária de Educação do Estado, Simone Schramm, ao frisar que as crianças costumam cobrar em casa atitudes corretas dos pais, o que potencializa o alcance da iniciativa.


BAIXE O GIBI "A TURMA DA CIDADANIA"

Por meio de uma linguagem lúdica, os personagens principais,  Malu, Guto e Vaguinho, recebem a visita de dois ET's vindos do planeta Topax. O planeta é governado por um tirano, que proibiu o consumo de sorvete. Os dois ET's, indignados com a decisão, vieram até a Terra para aprender como funcionam os poderes republicanos e a democracia em nosso país.

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FRASES

"É fundamental que as pessoas, especialmente as crianças, tenham acesso às atribuições e competências dos vários órgãos que compõem o Estado Brasileiro. São esses órgãos que garantem o importante valor da democracia. No momento em que as crianças têm acesso à informação de forma simples, objetiva e lúdica, possibilita que tenhamos um país com um futuro muito melhor." - Fabio de Souza Trajano, Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais.

"É fundamental quando você faz algo, de uma forma didática e lúdica, que se propõe a entender como funcionam os poderes, e como é gasto o dinheiro público. Você incentiva o jovem e a criança a participar desse debate. E as pessoas querem e têm necessidade desse debate." - Luiz Eduardo Cherem, presidente do TCE-SC.

"É um material que vai fazer a diferença. Uma informação útil e importante, porque promove a cidadania. Quem sabe como funcionam os poderes, pode bater à porta desses poderes para cobrar." - Rodrigo Collaço, presidente do TJ-SC.

"A nossa prioridade é a formação da educação. Esse projeto da RIC é uma forma a mais de podermos colaborar com as escolas de Santa Catarina e nos aproximarmos dos nossos alunos. Que as crianças tenham cada vez mais o sentimento de cidadania, porque são essas crianças que vão gerir os nossos negócios e a Nação nos dias de amanhã." -Bruno Breithaupt, presidente da Fecomercio-SC.

"A maneira que encontraram para fazer essa publicação foi muito interessante. É importante esse trabalho para a promoção de uma base bastante sólida, que as crianças já venham com essa formação de cidadania." - Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc.

"Quero parabenizar a RIC pela iniciativa. Tudo que levamos para a escola, impacta na sociedade. Os nossos alunos são agentes de transformação. A criança cobra a atitude do pai." - Simone Schramm, secretária de Educação do Estado.

"Há muita falta de informação sobre os poderes e instituições, qual é o papel de cada um deles, os custos. O cidadão não tem muita compreensão dessa estrutura. Então, tivemos a visão do intermédio do gibi. A primeira incursão das crianças para buscar um meio que forma opinião, ainda é o gibi." - Marcello Corrêa Petrelli, presidente-executivo da RIC SC.