Denunciado pelo MPSC o suposto autor da morte de advogado em São Francisco do Sul
A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do Sul ofereceu denúncia contra o suspeito de tirar a vida do advogado Hamilton Lopes Ribeiro, no dia 2 de maio de 2023, na Rua José Justino Rosa, bairro Rocio Grande, nas proximidades da residência da vítima. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) requer que o acusado seja submetido a júri popular.
A Justiça recebeu a denúncia na quarta-feira (28/6), e o suposto autor do ato criminoso passou a ser réu na ação penal pública.
De acordo com a peça acusatória, no dia do crime, o denunciado, com uma motocicleta vermelha, seguiu a vítima até sua casa. Quando o advogado desembarcou de seu automóvel na via pública, o réu o surpreendeu e iniciou os disparos que levaram a vítima a óbito. Após a execução do crime, o denunciado fugiu do local.
Consta na denúncia do MPSC que o réu já vinha acompanhando a rotina de Hamilton há dias, calculando com frieza a execução do crime, e, portanto, agindo com premeditação.
A Promotora de Justiça Rachel Urquiza Rodrigues de Medeiros, responsável pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do Sul salienta que verificou-se que, após o homicídio, efetuou diversas compras, entre elas a de um veículo C4 Pallas, ano 2008, na cor prata, efetuando sua troca para o automóvel Peugeot, modelo 307, cor prata, placa HHM0J59, inclusive, realizando diversas equipagens no bem.
A ação penal relata ainda que o réu também realizou transferências bancárias para uma conta de sua titularidade, realizou compras em lojas e alugou um imóvel na cidade de Joinville, onde passou a residir com sua irmã.
Na denúncia, a Promotora de Justiça Rachel Urquiza Rodrigues de Medeiros aponta que o homicídio foi cometido mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, pois o réu seguiu, surpreendeu e disparou contra o advogado em frente à sua própria residência, após descer do veículo que dirigia, totalmente desprevenido e desarmado, sem condições de esboçar atitude defensiva.
Ela reforça ainda que o ato criminoso também foi realizado mediante paga, isto porque o denunciado recebeu importância considerável em dinheiro para efetuar o delito em questão, conforme demonstrou a investigação.
O réu, que estava preso temporariamente, teve sua prisão convertida em preventiva nesta semana a pedido da Polícia Civil (PC), com chancela do MPSC. A PC trabalha ainda para identificar o possível mandante da execução do advogado.
A Promotora de Justiça ressalta que a Divisão de investigação Criminal (DIC) de Joinville fez um trabalho exemplar nesse caso.
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