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O Fórum Catarinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos (FCCIAT) elegeu a sua nova direção estadual, por aclamação, em reunião plenária realizada no dia 3 de maio de 2023. A Promotora de Justiça Greicia Malheiros da Rosa Souza exercerá a coordenação estadual do FCCIAT, sucedendo o Promotor de Justiça Eduardo Paladino como representante do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

Greicia assumirá a função ao lado da representante do Observatório de Justiça Ecológica da UFSC, Isabele Barbieri, que foi eleita como coordenadora adjunta e substituirá o Deputado Estadual Marquito José Abreu. Entre os participantes da plenária, marcou presença o Subprocurador-Geral do Ministério Público do Trabalho, Procurador Pedro Serafim.

O FCCIAT foi constituído em 2015 por quase uma centena de organizações públicas e do terceiro setor, após ampla articulação promovida pelo MPSC em parceria com o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho, em atendimento a uma proposição do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

O fórum atua na organização de debates e na formulação de propostas referentes ao uso indiscriminado de agrotóxicos e transgênicos na produção agrícola, em vista de indicadores que apontam a contaminação desmedida dos alimentos, do meio ambiente e da população tanto diretamente envolvida nas lavouras como, por via indireta, de todos os consumidores.

Redução dos impactos dos produtos químicos 

A Promotora de Justiça Greicia Malheiros da Rosa Souza retorna ao comando do FCCIAT para o biênio 2023-2025 após ter exercido a coordenação estadual entre 2015 e 2019. Nos últimos quatro anos, o fórum foi conduzido pelo Promotor de Justiça Eduardo Paladino, que destacou o papel do MPSC como aglutinador das organizações da sociedade civil, para possibilitar um amplo debate sobre temas sensíveis relativos à saúde humana e à defesa de avanços na regulação dos insumos largamente aplicados nas plantações. 

Greicia assinalou, na sua manifestação inicial, a satisfação de poder novamente contribuir e dar continuidade ao trabalho de fortalecimento da participação popular em temas de interesse direto da qualidade de vida e no aprimoramento de ações que permitam a redução dos impactos dos produtos químicos. "O FCCIAT tem representatividade e muita legitimidade para ocupar seu espaço nos debates sobre os alimentos livres de contaminantes e na proteção dos recursos hídricos e de toda a natureza", afirmou.