Crime organizado é capaz de abalar a economia de qualquer país, alerta palestrante Denilson Feitoza
Não há dados consolidados, mas as estimativas colhidas pelo Procurador de Justiça Denilson Feitoza Pacheco demonstram que o crime organizado tem, hoje, participação expressiva na economia mundial. "Os recursos que transitam no mundo do tráfico de drogas, de pessoas e da pirataria, são capazes de influenciar na economia de vários países, até na economia dos Estados Unidos", alertou em sua palestra "O Ministério Público, Combate às Organizações Criminosas e Atividade de Inteligência Criminal", proferida no dia 13 de setembro, na abertura do seminário "Crime Organizado e Ministério Público: estratégias de combate".
Na América do Norte, por exemplo, sabe-se que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do México corresponde ao crime organizado, segundo informou o palestrante. "E o Brasil está completamente inserido neste contexto", complementou. Ex-Secretário-Geral do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), Feitoza participou de sua criação e estruturação. Ele integra o Ministério Público de Minas Gerais, coordena grupos que atuam com Inteligência e Tecnologia da Informação nos Ministérios Públicos, coordena uma pós-graduação em Inteligência do Estado e Inteligência em Segurança Pública, e é autor de livros sobre o tema. Sua palestra foi apresentada pelo Coordenador-Geral do Centro de Apoio Operacional Criminal do MPSC, Procurador de Justiça Robison Westphal.
"As organizações criminosas seguem a lógica da complexidade, e não da simplicidade. Elas se interligam a outras organizações e a instituições públicas", disse Feitoza. É por isso que ele instruiu os participantes do seminário a ampliar os conhecimentos adquiridos na carreira jurídica, para uma atuação mais ampla possível e de forma conjunta, lançando mão de sistemas de gestão da informação e utilizando métodos, técnicas e ferramentas adequados para lidar com as informações necessárias. "É preciso situar as organizações criminosas em toda a sua teia concreta de inter-relações", defendeu. Além disso, lembrou que, para combater o crime organizado, é necessário pensar também na repercussão social, especialmente porque este influencia na economia.
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