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Crime que chocou Florianópolis segue para Promotoria de Justiça que atua no Tribunal do Júri

 Atuação imediata da Promotoria de Justiça de plantão garantiu a prisão preventiva do suspeito no final de semana. O caso foi encaminhado agora para a 36ª Promotoria de Justiça da Capital, com atuação no Tribunal do Júri.  

24.11.2025 16:51 24.11.2025 17:01
Publicado em : 
24/11/25 20:01

O crime que chocou Florianópolis no fim de semana segue sob rigoroso acompanhamento do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).  Agora, o caso foi distribuído para a 36ª Promotoria de Justiça da Capital, com atribuição no Tribunal do Júri, que aguarda a conclusão do inquérito policial. A atuação imediata da Promotoria de Justiça de plantão no fim de semana garantiu a prisão preventiva do suspeito. 

A Promotoria de Justiça de plantão da Capital atuou durante o fim de semana e requereu a homologação do flagrante do suspeito e a conversão da prisão em preventiva. O Promotor de Justiça Cristian Richard Stahelin Oliveira, que atendeu o caso, afirmou que, em quase 30 anos de atuação, poucos casos lhe causaram tanta perplexidade pela gravidade e pela violência envolvida. 

“Como Promotor de Justiça plantonista esse caso causou perplexidade e indignação.  A vítima foi brutalmente assassinada enquanto se encaminhava para uma atividade de lazer, em plena luz do dia e num local público. O Ministério Público de Santa Catarina está empenhado, com toda a sua energia, através dos Promotores e Promotoras de Justiça, a combater toda e qualquer forma de violência de gênero”, afirmou.  

O Ministério Público de Santa Catarina atua de forma repressiva e preventiva no enfrentamento à violência contra a mulher, além de combinar estratégias de proteção, educação e articulação interinstitucional. Por meio de campanhas preventivas, protocolos de atuação e parcerias entre instituições, o MPSC busca garantir que mulheres e meninas estejam protegidas antes mesmo de uma agressão ocorrer. 

 

Entenda o caso:  

A estudante de pós-graduação Catarina Kasten, de 31 anos, foi encontrada morta na sexta-feira, 21/11, com sinais de violência na região da Praia do Matadeiro, em Florianópolis. Catarina saiu de casa por volta das 6h50, na sexta-feira, para uma aula de natação, de acordo com o relato do companheiro dela no boletim de ocorrência. 

Ao perceber a demora de Catarina em retornar para casa, o companheiro da professora acionou a Polícia Militar por volta das 12h, após confirmar que ela não tinha comparecido à aula de natação. 

Ao ser preso, o homem de 21 anos confessou ter matado a jovem. Segundo as investigações, o homem teria estrangulado a vítima e cometido violência sexual, antes de abandonar o corpo na trilha. O caso agora segue para a 36ª Promotoria de Justiça da Capital, com atuação no Tribunal do Júri. 

 

Em caso de violência, denuncie! 

Se você foi vítima de violência ou assédio, denuncie: 

  • Na Promotoria de Justiça da sua cidade, confira os endereços e meios de contato neste link.   

  • Também é possível entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SEAC) pelo telefone (48) 3330-2570. Além disso, o MPSC também conta atendimento presencial em Florianópolis e Postos de Atendimento ao Cidadão em Lages, Joinville, Balneário Camboriú, Brusque e São José. Para conferir os endereços, clique aqui.   

  • Procure a delegacia de Polícia Civil da sua cidade. 

  • Em caso de emergência, ligue para a Polícia Militar por meio do disque 190. 

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC