Em 26 de maio de 2019, os condenados, membros de uma organização criminosa, agiram em comunhão de esforços para matar um rival no Presídio Regional de Lages. O crime aconteceu por conta de uma dívida, ou seja, por motivo torpe.
Naquela manhã, durante o banho de sol, a vítima foi atraída para uma conversa aparentemente normal em um canto do pátio situado abaixo da janela de monitoramento visual. Mas ela acabou sendo surpreendida, imobilizada e levada ao chão por outros integrantes da organização criminosa, o que dificultou a defesa.
Uma parte do grupo a espancou até a morte, com chutes e socos na cabeça e em outras partes do corpo, caracterizando o meio cruel, enquanto a outra parte formou um paredão humano para impedir que as câmeras de videomonitoramento captassem as imagens, inibindo a ação dos agentes penitenciários.
"Ninguém tem o direito de tratar uma vida dessa forma, por isso os envolvidos no crime devem ser condenados", argumentou o Coordenador Operacional do GEJURI, Promotor de Justiça Fabrício Nunes.