Em Chapecó, advogada denunciada pelo MPSC é condenada por tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de munição
Após denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), uma advogada e seu marido foram condenados por associação para tráfico, tráfico de drogas e posse ilegal de munição em Chapecó. A profissional terá de cumprir 14 anos e sete meses de reclusão, em regime inicial fechado, um ano de detenção, em regime semiaberto, e pagar 1935 dias-multa. Já seu companheiro foi sentenciado a 16 anos e quatro meses de reclusão, também em regime inicial fechado, um ano de detenção, no semiaberto, e ao pagamento de 2109 dias-multa.
Conforme a denúncia, oferecida pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca, o crime de associação para o tráfico de drogas foi praticado no período de 2006 a julho de 2021. Os réus atuavam juntos no tráfico de drogas, exercendo as atividades de guarda, depósito e armazenamento de entorpecentes na residência do casal e em outros locais. Também atuavam na compra, transporte, preparação e comercialização de drogas, especialmente cocaína.
Já o crime de tráfico de drogas foi praticado de diferentes formas, de acordo com a peça acusatória. Primeiramente, com a compra de 75,9kg de cocaína de um fornecedor não identificado em data que não foi possível apurar. Posteriormente, no dia 20 de julho de 2021, os réus, juntamente com um terceiro contratado pelo casal para realizar o transporte dos entorpecentes, transportaram e trouxeram a referida droga de Foz do Iguaçu (PR) para Chapecó (SC). O objetivo era ter em depósito, expor à venda e fornecer a terceiros, porém o veículo foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal e a droga apreendida.
Durante o trajeto, os réus se comunicaram com o motorista para monitorar o transporte da droga, bem como repassar as informações relacionados ao local de depósito da cocaína. Posteriormente, durante as buscas realizadas na casa dos réus foram encontrados esconderijos (fundo falso em armário e na estrutura da porta, assim como no forro da residência) preparados para guardar parte da droga apreendida.
Ainda, em nova busca realizada na casa do casal em março de 2022 foi constatada a existência de resquícios de cocaína nos esconderijos. Na oportunidade, foram apreendidos mais de R$ 127 mil, entre dinheiro em espécie e cheques, e 10 munições.
Cabe recurso da sentença, mas aos réus foi negado o direito de recorrer em liberdade.
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