Duas rés que tentaram matar uma mulher com tiros e golpes de facão em Iraceminha são condenadas pelo Tribunal do Júri
Um crime que mudou para sempre a vida da vítima foi julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Maravilha na última terça-feira (16). Os jurados acataram a tese apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que solicitou a exclusão de qualificadora de motivo torpe, e condenaram duas mulheres por tentativa de homicídio simples. A vítima, uma mulher, ficou paraplégica após as agressões sofridas. Uma das rés foi condenada a três anos e nove meses de prisão e a outra a três anos, cinco meses e oito dias, ambas em regime aberto.
De acordo com a denúncia, no dia 3 de novembro de 2009, por volta das 17h30, na Linha Lajeado do Moroé, no interior de Iraceminha, após uma discussão, uma das condenadas desferiu disparos de arma de fogo contra a vítima.
Na sequência, instigada pela outra - que dizia para ela atirar -, disparou novamente contra a vítima. Em seguida, uma das rés efetuou três golpes de facão contra a mulher gravemente ferida, no chão.
A vítima somente sobreviveu porque as condenadas acreditaram que ela já estivesse morta, parando com as agressões, e porque recebeu o atendimento médico necessário. Entretanto, devido à gravidade dos ferimentos, ela acabou ficando paraplégica.
O Promotor de Justiça Marcos Schlickmann Alberton, que representou o MPSC na sessão, explica que o Ministério Público recorrerá da sentença para aumentar a pena imposta. "A análise pelo juízo, a respeito das circunstâncias do crime e do regime de pena aplicável, não expressa justa resposta à gravidade da conduta praticada e ao resultado do julgamento pelos jurados", ressalta.
Já as rés poderão recorrer da condenação em liberdade.
Vítima participou da sessão
A vítima, que foi ouvida pelos jurados durante a sessão, afirma que esperou muito tempo pelo julgamento do crime e acredita no trabalho desenvolvido pelo Ministério Público de Santa Catarina. "A gente confia muito, eu tinha certeza que um dia o caso seria julgado. Esperávamos que ocorresse uma punição para elas, porque eu me sinto presa numa cadeira de rodas e elas seguiram livres desde o dia do crime", desabafa.
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