Réu que matou servidor público em cemitério de Brunópolis já está cumprindo a pena de mais de 19 anos de reclusão
Ele foi julgado no fórum de Campos Novos, com base na denúncia do Ministério Público de Santa Catarina, e condenado por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
O homem que assassinou um servidor público a tiros dentro do cemitério da localidade de Marombas, em Brunópolis, no Meio-Oeste, foi condenado a 19 anos e seis meses de reclusão em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade. O caso foi julgado pelo Tribunal de Júri da Comarca de Campos Novos na semana retrasada, com base na denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
O crime aconteceu em 1º de abril de 2024 e chocou os cerca de 2.500 moradores do município. Segundo as investigações, o réu chegou de surpresa no cemitério armado com um revólver e efetuou pelo menos cinco disparos contra a vítima, que trabalhava na construção de um jazigo e não teve chance de defesa. Os tiros atingiram cabeça, costas, braço direito e pernas, causando traumatismo craniano.
Durante o julgamento, o Promotor de Justiça Alexandre Penzo Betti Neto, da 2ª Promotoria da Comarca de Campos Novos, destacou a gravidade do caso: “O crime causou profundo abalo na comunidade. A vítima foi surpreendida enquanto trabalhava, sem qualquer possibilidade de defesa. A sociedade de Brunópolis não pode admitir tamanha violência contra a vida sem uma resposta firme, justa e exemplar do sistema de Justiça”.
A denúncia do MPSC foi acolhida integralmente pelos jurados, que reconheceram o motivo torpe (vingança) e o recurso que dificultou a defesa da vítima (surpresa) como qualificadoras. Na dosimetria da pena, a culpabilidade do réu e as consequências do crime foram valoradas negativamente, aumentando o tempo de reclusão.
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