Promotora de Justiça fala sobre violência doméstica com mulheres de Armazém
A Promotora de Justiça Ana Luisa de Miranda Bender Schlichting, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de Armazém, participou na noite desta terça-feira (9/8) de um evento realizado em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para celebrar o Agosto Lilás e conversar com as mulheres a respeito de violência doméstica.
A participação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) teve como finalidade esclarecer quais são as formas de violência doméstica existentes, como as mulheres podem ser auxiliadas pelo Poder Público e pela sociedade para que consigam quebrar o ciclo de violência e o que fazer para denunciar, além de explicar o processo criminal após a formalização de uma denúncia.
Conforme a Promotora de Justiça, há muitos casos de violência doméstica na comarca que compreende os municípios de Armazém, Gravatal e São Martinho.
"Infelizmente, essa é uma realidade de todo o país, mas observamos nas intervenções diretas com as famílias, tanto as feitas pelo CRAS como pelo MPSC, que muitas mulheres estão dentro de um relacionamento abusivo, são vítimas de violência, mas nem se atentam para essa situação", pontuou.
Durante o evento, a Promotora de Justiça ressaltou diversas situações em que as mulheres estão diante de violência doméstica.
"Falamos muito em agressão física, é muito claro e todo mundo entende que isso é violência doméstica, mas as pessoas não entendem que há violência psicológica, moral, sexual e patrimonial. Então, tudo foi levado de uma forma bem simples para que elas pudessem entender e detectar se estão em situação de abuso", discorreu Bender Schlichting.
MPSC no combate à violência contra a mulher
Segundo a Promotora de Justiça, é importante que o Ministério Público esteja próximo dessas mulheres para que elas saibam que podem confiar na instituição e no sistema de justiça e saibam como podem procurar ajuda e ser apoiadas.
"Nós sabemos que é algo muito difícil, principalmente quando existem filhos, dependência econômica e afetiva e quando a pessoa que elas precisam denunciar é justamente aquela de quem elas esperavam receber amor. É algo que precisa de muita sensibilidade".
"Ainda durante o evento, uma mulher que estava assistindo à palestra procurou a psicóloga do CRAS e falou que, por meio da minha fala, ela percebeu que poderia estar numa situação de abuso e que procuraria o CRAS hoje", finalizou a Promotora de Justiça.
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