OPERAÇÃO 121 busca esclarecer homicídio de Diretor da Prefeitura de Balneário Camboriú
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagrou na manhã desta quinta-feira (10/5) a Operação 121. A Operação dá continuidade à investigação do homicídio do engenheiro Sérgio Renato Silva, então Diretor do Departamento de Análises e Projetos, órgão ligado à Secretaria de Planejamento Urbano do Município de Balneário Camboriú.
Na Operação 121, o GAECO cumpriu um mandado de prisão temporária (com prazo de 30 dias, pois trata-se de crime hediondo) e quatro mandados de busca e apreensão em residências e em uma construtora, todas localizadas no município de Balneário Camboriú. Os mandados foram expedidos pelo Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Itajaí.
O homicídio
O crime ocorreu no dia 22 de fevereiro de 2017, em frente à casa da vítima, na Praia Brava, em Itajaí. A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal de Itajaí, iniciou as investigações destinadas à apuração do delito. Passados alguns meses, o trabalho levou a indiciamentos e à decretação das prisões preventivas de três pessoas.
Ocorre que à época não houve a elucidação dos mandantes e da motivação do crime. Assim, no final do mês de dezembro de 2017, a 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí requisitou ao Delegado de Polícia integrante do GAECO de Itajaí a instauração de novo inquérito, cujo objeto era, justamente, o esclarecimento de tais pontos, que até então permaneciam obscuros.
A investigação do GAECO
O GAECO assumiu a investigação tendo em vista suspeitas de que o homicídio de Sérgio Renato Silva poderia estar ligado a atividades ilícitas desenvolvidas por uma organização criminosa, cujos interesses estariam sendo contrariados pelas atividades inerentes à função pública exercida pela vítima.
As informações colhidas indicam que o homicídio do engenheiro Sérgio Renato Silva foi premeditado e perpetrado com o objetivo de assegurar a impunidade e as vantagens que os investigados vinham percebendo por meio da prática de inúmeros outros crimes, todos ligados a documentos expedidos pela Secretaria de Planejamento Urbano do Município de Balneário Camboriú.
Após o cumprimento dos mandados, o GAECO ainda providenciará interrogatórios de pessoas investigadas e a tomada de depoimentos de testemunhas. Concluída essa etapa, o inquérito será remetido a Juízo, de modo que todos os autores e partícipes do crime desvendado sejam levados a julgamento.
O GAECO é uma força-tarefa composta pelo Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria Estadual da fazenda.
O nome Operação 121 foi escolhido em função de este ser o número do artigo que tipifica o crime de homicídio no Código Penal Brasileiro.
Últimas notícias
18/11/2025MPSC instaura procedimentos e apura brigas entre torcidas e possível crime de racismo em jogo entre Avaí e Remo
19/11/20252º dia do Congresso de Direito Eleitoral aborda fragilidades e desafios de novo Código
18/11/2025FRBL destinará R$ 821 mil para compra de novos equipamentos do Procon estadual
18/11/2025GAECO do MPSC apoia operação Invoice contra sonegação fiscal deflagrada pelo MP de Alagoas
18/11/2025GAECO catarinense cumpre mandado de prisão e de busca e apreensão em apoio ao GAECO do MPCE
18/11/2025MPSC e FACISC firmam adesão ao Protocolo “Não é Não” em evento que reuniu setor público e empresarial
Mais lidas
10/10/2025GAECO deflagra Operação “Hora do Show” que investiga irregularidades e direcionamento em processos de contratação pública no Oeste
15/10/2025GAECO, em apoio à 39ª Promotoria de Justiça da Capital, deflagra operação para combater organização financeira de facção criminosa
08/10/2025GAECO e Polícia Civil deflagram a operação “Carta branca” para apurar crimes contra a administração pública na região do Planalto Serrano
09/10/2025Mulher que matou companheiro em reserva indígena é condenada
31/10/2025GAECO deflagra Operação Nuremberg para desarticular um dos maiores grupos neonazistas em atividade no Brasil
12/11/2025STJ atende parcialmente MPSC e reconhece que, até 300 metros da preamar, toda restinga é área de preservação permanente