MPSC apresenta aditamento de denúncia em caso de estupro de vulnerável praticado em município da Comarca de Navegantes
O Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC), por meio da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Navegantes, apresentou um aditamento à denúncia contra um homem acusado de estuprar uma criança de quatro anos, ampliando as acusações contra o denunciado. O MP requer a condenação do homem pela suposta prática dos crimes de estupro de vulnerável e armazenamento de material pornográfico infantil.
O acusado, que está detido no Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, teve a denúncia inicial ampliada após a descoberta de novos elementos periciais que indicam a continuidade das ações criminosas. Os novos fatos relatam possíveis episódios de estupro cometidos entre maio e novembro de 2024, todos contra a mesma vítima, uma menina de quatro anos. Os atos foram registrados em fotos e vídeos no celular do denunciado, que foram analisados por peritos.
O réu era amigo próximo da família da vítima. Ela, junto com os familiares, morava na mesma casa que o homem, que se aproveitava da proximidade e confiança que possuía, para ficar sozinho com a criança.
Conforme a denúncia, o homem teria, em inúmeras vezes ao longo dos quase sete meses, convidado a menina para ir até o seu quarto, onde permitia que ela assistisse a desenhos e jogasse jogos eletrônicos em um de seus celulares, o que teria facilitado a prática criminosa, uma vez que a distraia para cometer os abusos.
Dados de celular analisados
Após a extração dos dados dos aparelhos celulares do denunciado, verificou-se que, além de praticar os atos libidinosos, o denunciado teria registrado os momentos através de fotos e vídeos, levando o MP a pedir a condenação também por armazenamento de pornografia infantil.
A Promotoria de Justiça reitera a gravidade dos crimes cometidos e reafirma o compromisso do Ministério Público em buscar uma resposta penal justa e proporcional aos atos possivelmente praticados. "O aditamento visa garantir que todos os fatos sejam apresentados de forma clara e detalhada ao Poder Judiciário, assegurando que as provas sejam devidamente avaliadas", pontuou a Promotora de Justiça Micaela Cristina Villain.
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