Indaial recebe ação do Projeto Escola Restaurativa com foco em gestores e rede de atendimento escolar
Indaial recebeu o Projeto Escola Restaurativa nesta terça-feira (27/08). Mais de 50 pessoas entre gestores das redes municipal e estadual de educação e servidores da rede de atendimento escolar participaram da atividade promovida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (NUPIA). A iniciativa, realizada em formato de Círculos de Construção de Paz, destacou-se por fortalecer os vínculos e reforçar o sentimento de pertencimento entre os participantes.
A ação desta semana foi realizada exclusivamente com gestores das escolas municipais e estaduais de Indaial, além de servidores da rede de atendimento à educação. O objetivo foi contribuir para a prevenção de conflitos e violências no ambiente escolar, com destaque para situações de bullying e exclusão, fortalecendo a cultura de paz e o sentimento de pertencimento entre os gestores e a comunidade escolar.
O Projeto Escola Restaurativa é uma iniciativa do Grupo Gestor de Justiça Restaurativa de Santa Catarina (GGJR/SC), executada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (NUPIA), com apoio do Convênio n. 117/2024. A ação foi viabilizada pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Indaial, a pedido da Promotora de Justiça substituta Patrícia Castellem Strebe.
A Promotora de Justiça destacou que este tipo de encontro tem o foco de cuidar de "quem é essencial". "São os diretores, os orientadores, aquelas primeiras pessoas que resolverão os conflitos que existem nas comunidades escolares. E eles precisam também ser resolvidos e atendidos, tanto pelo Ministério Público, quanto pelos demais órgãos. São eles que estão na ponta, vivenciando os problemas e podem também trazer soluções inovadoras e melhores para aquelas situações em que ocorrem", afirmou.
O Coordenador do NUPIA, Promotor de Justiça Marco Aurélio Morosini enfatizou que esta foi uma adaptação do projeto, que normalmente é executado entre os alunos. "A iniciativa de fazer as atividades entre os gestores se mostrou bastante interessante, permitindo um ambiente de escuta e identificação. Ainda, serviu para aproximar a rede de educação ao Ministério Público, fomentando o diálogo e a realização de ações conjuntas", pontuou.
Ao compartilhar experiências e aprender a lidar de forma construtiva com os conflitos, os participantes desenvolveram habilidades socioemocionais essenciais para promover uma convivência mais harmoniosa e produtiva.
Eduardo Alexandre kannenberg, coordenador do NEPRE de Timbó, afirmou que "o encontro reservou momentos de tranquilidade e leveza com a experiência da escola restaurativa. Uma atividade conduzida por facilitadores dóceis e sábios utilizando métodos e técnicas que facilitam a comunicação não violenta, aberta e reflexiva em um caminho necessário em tempos ansiosos que vivemos."
Esta foi a quinta ação contemplada pelo Projeto Escola Restaurativa em 2025 e marca o 18º município atendido desde o início da iniciativa. Fundamentado no art. 70-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Projeto Escola Restaurativa promove práticas educativas alicerçadas na escuta, no diálogo e na corresponsabilidade. Por meio da atuação integrada entre o Ministério Público, as escolas e os gestores públicos, a iniciativa busca transformar a cultura escolar e construir caminhos sustentáveis para a promoção da paz nas relações.
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