Ex-aprendiz do MPSC, com deficiência visual, lança livro contando experiências vividas em Florianópolis
A luta por respeito e igualdade e a busca por independência são desafios sempre presentes na vida de pessoas com deficiência. Com isso em mente e buscando compartilhar episódios de sua trajetória, o ex-aprendiz do MPSC e pessoa com deficiência visual, Gustavo Amorim, lançou recentemente um livro no qual conta experiências vividas em Florianópolis, cidade onde morou por seis anos e local onde conquistou a sonhada autonomia.
Com lançamento em Florianópolis marcado para o dia 10 novembro, às 16 horas, a obra "A ilha que me abriu os olhos" é um relato pessoal do jornalista alagoano que se mudou para a capital catarinense em 2014, para morar no alojamento da Associação Catarinense para Integração do Cego (ACIC). A instituição é referência nacional na luta pela independência das pessoas com deficiência visual.
Em meio aos relatos, o que Gustavo afirma querer transmitir ao público é que todas as pessoas com deficiência podem buscar autonomia. "Nós, pessoas com deficiência, podemos sonhar e realizar nossos sonhos, mostrar para as pessoas que não têm deficiência que nós somos capazes de trabalhar - como eu trabalhei no MPSC -, de estudar e morar sozinho, como eu morei", relata.
Escrito em primeira pessoa, o livro conta toda a jornada de Gustavo em solo catarinense, desde a chegada na ilha, as primeiras impressões, os momentos de medo e insegurança, as conquistas e o início do namoro com a companheira Esther. Gustavo também descreve em detalhes o período em que trabalhou na Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC. "Escrever o livro foi uma experiência emocionante. Revivi tudo o que passei em Floripa. Nos momentos em que eu estava escrevendo, eu ria, chorava, me arrepiava, comemorava e também sofria um pouco, com saudades por não estar mais nessa ilha querida", comenta o escritor.
A ideia de colocar em palavras as memórias que têm de Florianópolis surgiu quando Gustavo já havia retornado para a terra natal, Maceió-AL. O ano era 2020, de pandemia e quarentenas, e em uma das conversas do jornalista com sua psicóloga e sua coach veio a sugestão de usar o bloco de notas do celular para fazer essas anotações. "Todos os dias eu escrevia no celular um parágrafo. Eu escrevia o que me lembrava e ia mandando por e-mail para minha tia. No fim, deu 272 páginas. Meu tio, que também é jornalista, ajustou o texto. Mandamos para correção, diagramação e publicamos", conta. "Quando comecei a escrever, eu não imaginava que sairia um livro. Quando eu vi que tinha terminado de escrever e aquilo se concretizou em um livro, foi uma alegria muito grande", completa Gustavo.
Sobre o lançamento
A obra do jornalista foi lançada oficialmente no começo do mês, em Maceió-AL, em uma sessão que contou com autógrafos de Gustavo. O autor diz que temia que não aparecesse ninguém no lançamento, realizado em um grande shopping da cidade. "Mas foi um sucesso. O pessoal lotou o espaço", celebra. O evento de lançamento em Florianópolis será na sede do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE). "Tenho certeza de que em Florianópolis vai ser um sucesso também", almeja o escritor. Por enquanto, interessados em comprar o livro podem entrar em contato com Gustavo pelas redes sociais do jornalista ( @gustavopamorim ) ou, em breve, na Amazon.
Legenda da foto 2: Gustavo praticando stand-up paddle na Lagoa da Conceição, em Florianópolis
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