10.04.2023

Em Gaspar, homem é condenado por homicídio triplamente qualificado

O crime ocorreu em Ilhota e teve grande repercussão pelo modo de agir do condenado. Ele desferiu 40 golpes de faca na vítima.

O Conselho de Sentença acatou a tese do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e um réu foi condenado por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele matou a vítima com 40 golpes de faca em uma via pública de Ilhota. O crime foi em 10 de abril de 2022.

Pela morte da vítima, o réu foi sentenciado a 16 anos e oito meses de reclusão, em regime inicial fechado. O homem foi atingido em várias partes do corpo, entre elas na cabeça, no tórax e na lombar, levando-o à morte por traumatismo torácico, segundo o laudo pericial. A vítima foi morta na rua onde morava, no bairro Vila Nova.

O Promotor de Justiça José da Silva Junior representou o MPSC no Tribunal do Júri de Gaspar.

O dia do crime

De acordo com a denúncia do MPSC, por volta de 22h25, na rua onde a vítima morava, em Ilhota, o réu desferiu os 40 golpes de faca que provocaram a morte do homem.

Os dois trabalharam juntos por quase dois anos, em um restaurante de Ilhota. Durante esse período, se desentenderam por diversas vezes, principalmente quando a vítima descobriu que o condenado estava interessado em sua mulher.

No dia do crime, o réu encontrou a vítima em uma lanchonete. O homem estava com a esposa e os dois filhos. Os dois começaram um bate-boca com ofensas sobre a situação financeira de cada um e o interesse do réu pela mulher da vítima.

O condenado ameaçou a vítima dizendo que ia voltar para acertar as contas.

Na mesma noite da discussão na lanchonete, o réu passou a rondar a residência da vítima. Percebendo o ato, o homem foi a seu encontro, momento em que o sentenciado passou a golpeá-lo, fugindo do local do crime de bicicleta.

O condenado esteve preso durante todo o processo e o Juízo manteve a prisão provisória, para garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei, uma vez que ele admitiu, em interrogatório judicial, na primeira fase do procedimento que, uma das opções seria fugir da cidade.

Texto modificado em 11.04.23 às 15H03



Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social / Correspondente Regional em Blumenau