26.04.2022

AVISO DE PAUTA: Acusados de matar empresário vão a Júri nesta quarta-feira, às 9 horas, em Balneário Camboriú

Crime ocorreu em 2020 e, conforme a denúncia, foi motivado pela cobrança de uma dívida. Vítima foi morta na frente da própria casa.

Começou nesta quarta-feira, às 9 horas, o julgamento pelo Tribunal do Júri de Balneário Camboriú de dois dos cinco acusados pela morte do empresário Luiz Cavazzotto. O assassinato ocorreu em janeiro de 2020, na frente da casa da vítima, e, conforme a denúncia, foi motivado porque o empresário cobrava de um dos réus, o advogado, uma dívida referente à venda de um carro no valor de R$ 100 mil. Hoje estão sendo julgados o advogado - que, segundo as investigaçõs que constam da denúncia foi o mandante do crime - e o homem acusado de ser o executor do homicídio. Os outros três denunciados - a namorada do mandante e os acusados de terem intermediado o crime - serão julgados em data ainda a definir.

Para o Ministério Público de Santa Catarina, o homicídio foi duplamente qualificado - praticado por motivo torpe e sem possibilidade de defesa pela vítima.

Relembre o caso

Conforme a denúncia, o assassinato foi planejado pelo advogado e sua namorada. Ele ficou incomodado com a cobrança de uma dívida de R$ 100 mil que a vítima insistia em receber.

Por meio de um amigo, preso depois no Rio Grande do Sul, o casal contratou um homem para executar o crime. Um dia antes, o acusado de ser o autor dos disparos e o advogado roubaram um veículo em Itajaí. Uma quinta pessoa, também contatada por meio do homem preso no Rio Grande do Sul, trocou a placa do carro por uma clonada.

No dia do crime, o denunciado apontado como o autor dos disparos estacionou próximo à casa do empresário e o advogado, ainda segundo a denúncia, ficou próximo do local. Quando a vítima foi se despedir do amigo na frente da sua casa, o criminoso a alvejou com seis tiros, causando a morte de Cavazzotto no local.

O advogado e o executor do assassinato foram denunciados por homicídio, roubo de veículo e adulteração de sinal identificador de veículo. A namorada do advogado, por homicídio. Já o homem preso no Rio Grande do Sul vai ser julgado por homicídio e adulteração de sinal identificador de veículo, mesmo crime pelo qual responde o suspeito de ter alterado a placa.

Atuarão pelo Ministério Público de Santa Catarina os Promotores de Justiça Luis Eduardo Couto de Oliveira Souto, da 8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú, Marcio Cota e Alexandre Carrinho Muniz, como integrantes do GEJURI.

* Atualizada em 27/4 às 14h30: na primeira versão, constava que seriam julgados os cinco denunciados, mas, a pedido da defesa, o julgamento de três acusados será feito em outra data ainda a ser definida.





Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social