Post

"Atendimento médico", "ter um meio ambiente saudável", "estudar", "comer bem" "poder brincar". Ao fim do encontro, as crianças que participaram do Cultivando Atitudes já tinham na ponta da língua os direitos que devem ser garantidos a elas. Os estudantes eram da Escola Básica Frei Damião, no bairro Brejaru, em Palhoça, e foram até o Fórum da comarca para receber aprendizados de cidadania. 

Nesta quarta-feira (6/11), a iniciativa do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) chegou até as crianças do quinto ano do período matutino para interagir e aproximar a comunidade das Promotorias de Justiça. Durante o encontro, os alunos puderam conhecer o Fórum, a estrutura do MPSC e os cargos e funções de quem defende seus direitos diariamente.  

Post

"O Promotor de Justiça cuida dos direitos de todo mundo, não só de algumas pessoas - é de todos mesmo", contou a aluna Paola, de 11 anos. Além da atuação do Ministério Público, foi abordada a importância do respeito aos outros, com destaque a boas atitudes para uma boa convivência.  

Por meio de explicações lúdicas e didáticas, o Promotor de Justiça Felipe Lambert de Faria mostrou às crianças maneiras de praticar a cidadania diariamente: "A diferença tem que começar por cada um de nós. Talvez, ao devolver o troco a mais que recebeu da vendinha, você já esteja plantando uma semente do bem". 

O Promotor de Justiça também explicou os direitos da pessoa idosa, da pessoa com deficiência e da criança e adolescente. Os alunos se animaram para falar sobre seu direito ao estudo, conversando uns com os outros sobre suas matérias preferidas e o que querem ser quando crescer. 


Post

A Professora Maciane Bertolino saiu do encontro realizada com os novos aprendizados dos alunos. "Eu acho esses momentos muito importantes, porque a gente vive em uma comunidade difícil, carente, então às vezes eles têm dificuldade em entender seus direitos e deveres. As palavras que eles falaram vão ser um divisor de águas em suas vidas. Eles precisavam disso". 

O Promotor de Justiça também destacou a importância do contato próximo com as crianças para entender o ponto de vista delas sobre o mundo. "Eu acredito que, cada vez mais, é importante que o Promotor de Justiça esteja perto da comunidade, independentemente da área em que atue e do trabalho volumoso. É essencial que tenhamos tempo para voltar para a raiz do que nos move, que é essa interação com a sociedade e com as pessoas que realmente precisam do nosso trabalho".