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Com o objetivo de fortalecer a atuação intersetorial e promover o diálogo entre os diversos serviços públicos responsáveis pela garantia de direitos, o programa TEAR realizou mais uma oficina presencial. Desta vez, a iniciativa foi direcionada a 23 profissionais da rede de proteção local de Imaruí, no Sul do estado. A atividade também teve o intuito de subsidiar tecnicamente os conceitos que embasam o trabalho em rede. 

O Coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Promotor de Justiça Mateus Minuzzi Freire da Fontoura Gomes, destaca que o processo foi orientado para a mobilização dos integrantes da rede de proteção local. "Todo esse processo vivenciado na oficina representa, na prática, a essência do programa TEAR, que se propõe a articular saberes, fortalecer vínculos intersetoriais e promover intervenções qualificadas", explica. 

A oficina teve início com uma roda de apresentação, conduzida por meio de uma dinâmica que evidenciava a importância do trabalho em rede. Em seguida, foram abordados o conceito de trabalho em rede, os marcos legais que sustentam sua prática e os pressupostos que orientam a construção coletiva. 

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"Buscamos promover uma sólida articulação das redes intersetoriais, com atenção especial às necessidades de crianças, adolescentes, mulheres, pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em situação de rua, vítimas de violência, migrantes, população LGBTQIA+ e povos e comunidades tradicionais", destaca a Analista em Serviço Social Ana Soraia Haddad Biasi. 

O encontro empregou a abordagem do Arco de Maguerez, adaptada para o programa, como ferramenta pedagógica voltada à identificação de demandas e à elaboração de estratégias de intervenção. Os participantes foram divididos em grupos e, a partir de um estudo de caso, vivenciaram as cinco etapas do Arco: Observação da Realidade, Identificação dos Pontos-Chave, Teorização, Formulação de Hipóteses de Solução e Aplicação à Realidade. As discussões foram registradas em relatórios e posteriormente socializadas entre todos os presentes. 

Ao final, foi apresentada para os participantes a proposta metodológica completa do programa, destacando suas possibilidades de aplicação e os benefícios para o trabalho articulado entre os serviços. A Promotora de Justiça Juliana Eid Piva Bertoletti e a estagiária em Serviço Social do MPSC Caroline Gerevini Boni também estiveram presentes na oficina.  

Sobre o programa 

O programa TEAR, cujo acrônimo refere-se a Técnicas e Estratégias de Articulação em Rede, é coordenado pelos Centros de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação e dos Direitos Humanos e Terceiro Setor do MPSC. A iniciativa conta com o apoio contínuo dos profissionais da área.