Segundo a denúncia, as mortes e os ferimentos teriam decorrido de conduta dolosa, com motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas. As outras três pessoas- um menino de 6 anos, outra adolescente de 12 anos, irmã gêmea da vítima fatal, e o pai das crianças, que dirigia o carro - sobreviveram, mas sofreram ferimentos graves. O MPSC sustenta que os demais crimes só não se consumaram graças ao rápido atendimento médico-hospitalar. O caminhoneiro foi preso em flagrante, teve a prisão convertida em preventiva e permanece recolhido no Presídio Regional de Blumenau.
A Promotora de Justiça Cristina Nakos ressaltou que o caso exige uma resposta firme do Judiciário. "Conduzir um veículo pesado, embriagado e em zigue-zague, numa rodovia movimentada, é expor vidas inocentes a um risco inaceitável. O Ministério Público buscará a responsabilização integral do acusado para que a sociedade tenha a resposta que merece", declarou.
Na denúncia, o MPSC requer que o acusado seja pronunciado e julgado pelo Tribunal do Júri, com a aplicação das penas previstas para homicídio qualificado e tentativa de homicídio, além da condenação por embriaguez ao volante. Também pede que seja fixada uma indenização mínima de R$ 100 mil por vítima, sem prejuízo da apuração de danos materiais.