Post

Desde o dia 31 de outubro, o Promotor de Justiça Marcio Cota é o novo coordenador estadual do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) do Ministério Público de Santa Catarina. Cota assumiu a função no lugar de Alexandre Reynaldo de Oliveira Graziotin, que foi promovido ao cargo de Procurador de Justiça.

O novo coordenador estadual ingressou no Ministério Público de Santa Catarina em 2002. Atua há 20 anos na área criminal e é integrante do Grupo Especial de Atuação do Tribunal do Júri (GEJURI) desde sua criação em 2016. Desde abril de 2021, o Promotor de Justiça era Coordenador Adjunto Estadual do GAECO e coordena o GAECO Capital e o CyberGAECO.

Vinculado à Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, o GAECO é uma força-tarefa composta hoje pelo Ministério Público, pelas Polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal e Penal, pela Receita Estadual e pelo Corpo de Bombeiros Militar.

Post

Graziotin deixa a função depois de 17 anos

Graziotin conduziu centenas de operações de combate à corrupção, às facções criminosas e à macrocriminalidade em Santa Catarina. Ingressou no Ministério Público de Santa Catarina  em março de 1994, como Promotor de Justiça Substituto em São Miguel do Oeste.

Em 2005, Graziotin assumiu a condução da Coordenadoria de Investigações Especiais (CIE) do MPSC, com a missão de estruturar uma força-tarefa mais ampla, pois na época havia uma estrutura central com alguns policiais civis, policiais militares e um policial rodoviário federal, e os fatos investigados, na maioria das vezes, diziam respeito a crimes praticados por quadrilhas.

Firmou-se, então, uma parceria com a Secretaria de Estado da Fazenda para o combate à sonegação fiscal, bem como teve início o combate à corrupção. Anos depois, foram criados polos regionais do GAECO em Chapecó e Joinville e, depois, em Criciúma, Lages, Itajaí e Blumenau.

Em 2019, para fortalecer o combate à corrupção, o GEAC (Grupo Especial Anticorrupção) começou a atuar em conjunto com o GAECO, e nesse ano o GAECO passou a contar com uma estrutura de combate aos crimes cibernéticos, o CyberGAECO.