Em Palhoça, Júri condena integrante de facção a mais de 23 anos de prisão por homicídio
Pena equivale à soma das condenações pelos crimes de homicídio qualificado e de organização criminosa.
O Tribunal do Júri de Palhoça condenou, por maioria dos
votos, Aldair José Fortes da Silva, que integra uma facção criminosa, a 17
anos, três meses e dez dias - pelo crime de homicídio qualificado - e a seis
anos, cinco meses e dois dias - pelo crime de organização criminosa. Como os
dois crimes foram cometidos de forma independente, sem relação de causa e
efeito, as penas foram somadas e chegam a 23 anos, nove meses e dois dias.
Conforme a denúncia feita pelo Ministério Público, o réu
executou Wagner Orlando Ferreira no bairro Brejaú/Frei Damião no dia 18 de
novembro de 2017 pelo simples fato de entender que a vítima pertencia a um
grupo criminoso rival. Tanto que o casal que estava com Wagner no local para
receber o dinheiro da venda de um automóvel foi liberado pelo réu depois que
ele se certificou de que o homem e a mulher não pertenciam a qualquer facção
criminosa.
A sessão do Júri aconteceu nesta quinta-feira (5/3), no
Fórum de Palhoça. Atuou pelo Ministério Público, o Promotor de Justiça
Alexandre Carrinho Muniz e o julgamento foi presidido pelo Juiz de Direito
Fúlvio Borges Filho. A defesa do réu perante os jurados foi feita pelo advogado
Anísio do Nascimento Júnior.
O réu já havia sido condenado,
anteriormente, por outras duas ações penais distintas por
homicídio qualificado, além de uma ação penal pelo crime de
porte ilegal de arma de fogo, ocorridos no ano de 2018 na Comarca de Palhoça.