Promotoria de Justiça da Comarca de Fraiburgo denuncia 26 pessoas por suposto envolvimento em organização criminosa, tráfico e associação ao tráfico de drogas
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ajuizou uma ação para desarticular o crime organizado no Meio-Oeste catarinense. Ao todo, 22 acusados, entre homens e mulheres, foram denunciados pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Fraiburgo por suposto envolvimento em uma organização criminosa. O caso tramita em segredo de justiça.
Na mesma ação penal, outras quatro pessoas foram denunciadas por crimes previstos na Lei de Drogas. Uma mulher foi denunciada por tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas, por duas vezes, um homem foi denunciado pelos mesmos crimes e outros dois foram denunciados por tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas, respectivamente. A negociação de entorpecentes seria negociada, inclusive, por meio de mensagens de aplicativo e de redes sociais.
A denúncia foi aceita nesta terça-feira (21/11) pelo Poder Judiciário e os acusados já são considerados réus. A ação é desdobramento da Operação Medusa, deflagrada em agosto deste ano no município pelas Polícias Civil e Militar para combater a atuação da facção criminosa e reprimir o tráfico de drogas.
Além do cumprimento de sete mandados de prisão e de 14 de busca e apreensão, a ação policial resultou em prisões em flagrante. Do total de 26 denunciados, 16 foram e seguem presos. Outros dois réus estão em local incerto. Na operação, que contou com o efetivo expressivo de 80 policiais, foram apreendidas cinco armas de fogo, além de 25 quilos de maconha, porções de crack e cocaína.
Em relação aos 22 supostos envolvidos em facção criminosa, definida como estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, a denúncia do MPSC aponta que os envolvidos passariam a atuar na cidade de Fraiburgo com o intuito de dominar o comércio ilícito de drogas e praticar outros delitos, como roubos, torturas e até homicídios. Haveria até mesmo a participação de adolescentes e o uso de arma de fogo.
Parte do grupo atuaria na estrutura organizacional enquanto outra ficaria responsável pela venda de entorpecentes aos usuários. Três deles teriam poder de liderança sobre os demais integrantes, um deles atuante mesmo de forma reclusa em um estabelecimento prisional.
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