20.04.2023

Grupo de trabalho envolvendo o Ministério Público e outros órgãos realiza ações para melhorar a segurança das escolas em Tangará

Força-tarefa envolve a Promotoria de Justiça da Comarca de Tangará, Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Gabinete do Prefeito e as Secretarias Municipais de Educação e obras. Pontos de vulnerabilidade foram identificados, e soluções estão sendo buscados. A ação engloba ainda treinamento e diálogo. Todo esse trabalho deve resultar em um protocolo de segurança escolar permanente.

Um projeto colaborativo idealizado pela Promotoria de Justiça da Comarca de Tangará servirá como base para a criação de uma política pública municipal para aprimorar as estruturas e a segurança das escolas da cidade. Uma força-tarefa conduzida pela Promotora de Justiça Vanessa Wendhausen Cavallazzi vem identificando e tentando solucionar as fragilidades estruturais de cada unidade de ensino. Paralelamente a isso, planeja-se investir no treinamento do corpo docente e no diálogo entre os estudantes.

Criamos uma força-tarefa e estamos trabalhando em parceria com outros órgãos para criar uma política pública municipal que deverá ser colocada em prática, independente da gestão que estiver a frente do Poder Executivo, explica a Promotora de Justiça.

Além do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), integram o grupo de trabalho a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Gabinete do Prefeito e as Secretarias Municipais de Educação e Obras. Esses órgãos estão planejando e desenvolvendo ações, dentro das possibilidades legais e conforme os recursos disponíveis.

O projeto divide-se em três eixos: segurança física, recursos humanos e atuação comunitária. O eixo segurança física visa a identificação de pontos vulneráveis, a colocação de telas de proteção e o aumento do monitoramento. O eixo recursos humanos, por sua vez, objetiva inserir vigias nas escolas e treinar os professores, diretores e funcionários para situações de emergência. Já o eixo atuação comunitária visa envolver os alunos em um diálogo sobre bullying, saúde mental e outros temas pertinentes, a fim de promover o respeito às diferenças.

Esse protocolo será um fio condutor para a segurança das escolas, e poderá ser aperfeiçoado à medida que o tempo for passando e novas necessidades forem sendo identificadas, conclui a Promotora de Justiça.




Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social / Correspondente Regional em Lages