25.08.2006

23 de agosto: Região Sul será orientada sobre normas para produtos de cimento destinados à construção civil

O Ministério Público realiza audiência pública em Criciúma, às 19 horas, com os comerciantes de materiais de construção, empresários da área e com os fabricantes de lajes pré-fabricadas e demais artefatos de cimento destinados ao setor da construção civil da Região Sul do Estado. O Centro de Apoio Operacional do Consumidor e representantes de órgãos e entidades parceiros vão esclarecer ao segmento a necessidade de adequação às normas técnicas em vigor.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) realiza audiência pública no dia 23 de agosto, em Criciúma, com os comerciantes de materiais de construção, empresários da área e com os fabricantes de lajes pré-fabricadas e demais artefatos de cimento destinados ao setor da construção civil da Região Sul do Estado. O Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO) e representantes de órgãos e entidades parceiros do Ministério Público vão esclarecer ao segmento a necessidade de adequação às normas técnicas em vigor e alertar sobre a responsabilidade administrativa, civil e criminal em caso de desobediência aos padrões estabelecidos nas normativas.

A audiência será realizada às 19 horas, no salão do Tribunal do Júri do Fórum da Comarca de Criciúma. No dia 6 de setembro a orientação será levada a Joinville. O trabalho é resultado de um convênio de cooperação técnica celebrado entre o MPSC, Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Câmara Estadual da Indústria e Comércio (CEIC), Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA/SC). O objetivo é levar o setor catarinense a atender aos preceitos do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H), proposto pelo Ministério das Cidades para melhorar a qualidade dos imóveis e modernizar a produção de insumos no Brasil.

Há também uma preocupação com os riscos que materiais de baixa qualidade oferecem à população. Em 2005 o Ministério Público e o CREA analisaram 320 obras no Estado e verificaram que 101 delas (31,56%) continham materiais irregulares, sem atendimento ao padrão mínimo exigido pelas normas brasileiras em relação à segurança, durabilidade, qualidade e informação correta ao consumidor.

Trabalho semelhante do Centro de Apoio Operacional do Consumidor e parceiros já foi realizado com os fabricantes de materiais para a construção civil à base de cerâmica vermelha. Os fabricantes de tijolos, telhas, canaletas e outros materiais do gênero de todo o Estado foram orientados e mais de 320 deles já celebraram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público, assumindo o compromisso de adequar sua produção às normas.

Em relação aos produtos à base de cimento, em São José e Palhoça o setor produtivo já aceitou o TAC proposto pelos Promotores de Justiça com atuação na defesa do consumidor. Os convites para a audiência pública com os fabricantes de artefatos de cimento do Sul estão sendo encaminhados pelo Centro de Apoio Operacional do Consumidor, através dos sindicatos da indústria da construção civil, das associações de comerciantes de materiais de construção da região e dos representantes locais do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura.

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Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC