23.06.2010

Um preso e central clandestina de distribuição de imagem de TV descoberta em operação

Uma pessoa foi presa em flagrante na manhã desta quarta-feira (23 de junho), em Joinville, por manter uma central clandestina de distribuição de imagem por satélite da empresa Sky. A prisão foi resultado de investigação realizada pela Coordenadoria Regional de Investigações Especiais de Joinville (força-tarefa constituída pelo Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar), em conjunto com a Departamento de Investigações do Crime Organizado do Estado de São Paulo.

Uma pessoa foi presa em flagrante na manhã desta quarta-feira (23 de junho), em Joinville, por manter uma central clandestina de distribuição de imagem por satélite da empresa Sky. A prisão foi resultado de investigação realizada pela Coordenadoria Regional de Investigações Especiais de Joinville (força-tarefa constituída pelo Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar), em conjunto com a Departamento de Investigações do Crime Organizado do Estado de São Paulo. Segundo os investigadores, é a primeira ação deste tipo no Brasil, de combate à distribuição ilegal do código de sinal fechado de TV. "Constitui-se na maior operação já realizada até agora", dimensiona o Promotor de Justiça Andrey Cunha Amorim, Coordenador Regional de Investigações Especiais do MPSC em Joinville.

A descoberta de que a central funcionava em Joinville ocorreu após investigação motivada por informações prestadas pela empresa Sky, que percebeu a irregularidade. Durante a prisão em flagrante, ocorrida numa empresa criada em sociedade para prestar serviços de eletrônica, foram apreendidos equipamentos de informática,antenas e documentos. A central clandestina tinha entre mil e 5 mil "clientes", que podem ser de vários Estados, que pagavam uma mensalidade de R$ 30,00 - o que resultava num faturamento mensal de até R$ 150 mil. O homem preso em flagrante é um dos sócios da empresa e, a partir da apreensão dos equipamentos, os peritos vão determinar o número exato de usuários da central clandestina.

Como funcionava:a empresa tinha uma assinatura da Sky, decodificava o código de assinatura, através de uma prática pirata conhecida como cardsharing , etransmitia o códigoaos usuários clandestinos através da internet - para assistir as imagens o "assinante" deveria ter um aparelho receptor conectado permanentemente à internet e à televisão. "Os suspeitos vendiam aparelhos que captavam o sinal de tv fechada e pela internet remetiam códigos que abriam o sinal, permitindo a visualização das imagens", explica Andrey. O que eles mantinhamem Joinville era umacentral clandestina de distribuição de cardsharing .

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC