25.07.2005

Tribunal do Júri de Itá condena a 31 anos de reclusão acusado pela morte dos ex-sogros

Tribunal do Júri realizado em Itá, na última sexta-feira (22.07), condenou o agricultor Dirceu Francisco Canal, 40 anos, a 31 anos de reclusão em regime fechado, pelo assassinato de seus ex-sogros Ângelo Resmini, 64 anos, e Marlene Antoninha Resmini, 54 anos, ocorrido no dia 13 de setembro de 2004.
Tribunal do Júri realizado em Itá, na última sexta-feira (22.07), condenou o agricultor Dirceu Francisco Canal, 40 anos, a 31 anos de reclusão em regime fechado, pelo assassinato de seus ex-sogros Ângelo Resmini, 64 anos, e Marlene Antoninha Resmini, 54 anos, ocorrido no dia 13 de setembro de 2004. O Tribunal do Júri confirmou todas as qualificadoras do crime apresentadas na denúncia pelo Promotor de Justiça André Braga de Araújo: motivo fútil, surpresa (impedindo que as vítimas pudessem se defender) e crueldade. A sessão presidida pela Juíza de Direito Viviane Isabel Daniel iniciou às 9h30 e se estendeu até as 21 horas. O Clube Cruzeiro, onde a sessão foi realizada, apresentava cerca de 200 lugares, todos lotados pelo público que compareceu à sessão, em função da repercussão do crime no Município.

Conforme a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina MPSC), o agricultor responsabilizava os sogros pela separação de sua esposa, filha destes, ocorrida onze meses antes do crime. Na noite do duplo homicídio Dirceu Canal invadiu a residência do casal, na Linha São Francisco, no interior de Itá, por volta das 4 horas, e desferiu vários tiros nas vítimas, além de facadas no braço da ex-sogra. Ambos estavam sozinhos e morreram no local, em conseqüência dos ferimentos. O corpo de Ângelo Resmini foi encontrado caído no chão e o de Marlene Resmini numa cadeira na sala, por um filho. O acusado cumpria prisão preventiva desde 14 de setembro passado, um dia após o crime. O Advogado que defendeu Canal foi Osmar Colpane, e o assistente da acusação, Valdir Antônio Ieisbick.

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social