Reunião no MPSC discute cuidados em relação ao uso de aplicativos de transporte
Em reunião nesta quinta (26/01/23), organizada pela 29ª Promotoria de Justiça da Capital, foram estabelecidas novas metas e traçados objetivos visando alertar e orientar os consumidores que fazem uso dos aplicativos de transporte para que utilizem plataformas e serviços de transporte de passageiros que sejam regularizados, considerando as últimas ocorrências registradas no período de verão. O encontro teve a participação da Delegacia de Proteção ao Turista, do Procon Municipal de Florianópolis e da Floripa Airport.
Segundo o Promotor de Justiça Wilson Paulo Mendonça Neto, o passageiro deve verificar a veracidade da publicidade e dos serviços oferecidos, bem como observar se os aplicativos oferecem serviços regulares. É necessário que os consumidores tenham direito à informação adequada e clara sobre o preço do serviço, assim como sejam esclarecidos quanto à modificação de situações que gerem prestações desproporcionais ou decorrentes de fatos que venham a ocorrer e que possam tornar as viagens excessivamente onerosas, explica o Promotor de Justiça.
Alguns exemplos são os desvios na rota motivados por bloqueios nas vias ou paralisação ou lentidão no trânsito causados por acidentes ou eventos climáticos. O passageiro deve ter as informações necessárias para entender as eventuais mudanças no valor das viagens. Ainda foram constatados casos de cobrança manifestamente abusiva, a exemplo de uma corrida do aeroporto pro bairro Campeche ao preço de 500 dólares, realizada em desfavor de um turista estrangeiro.
Nesse sentido, É preciso garantir o acesso à informação clara dos preços do serviço por unidade de medida - tal como a distância percorrida, o valor do quilômetro rodado, o tempo de viagem - conforme o caso, bem como a integral liberdade de escolha do consumidor, para que ele possa optar por qual aplicativo de transporte a viagem será mais conveniente à suas necessidades, sem a imposição unilateral do prestador de serviço, nos termos do art. 6º do Código de Defesa do Consumidor, esclarece Mendonça Neto.
O Delegado Renan Pellenz Scandolara, da Delegacia de Proteção ao Turista, orienta aos usuários dos aplicativos de transporte que procurem a Polícia Civil caso se sintam prejudicados: qualquer delegacia está aberta a receber denúncias dessas práticas irregulares que acabam ferindo a legislação consumerista e também colocando em risco a segurança turística do nosso estado.
Últimas notícias
18/11/2025MPSC instaura procedimentos e apura brigas entre torcidas e possível crime de racismo em jogo entre Avaí e Remo
18/11/2025FRBL destinará R$ 821 mil para compra de novos equipamentos do Procon estadual
18/11/2025GAECO do MPSC apoia operação Invoice contra sonegação fiscal deflagrada pelo MP de Alagoas
18/11/2025GAECO catarinense cumpre mandado de prisão e de busca e apreensão em apoio ao GAECO do MPCE
18/11/2025MPSC e FACISC firmam adesão ao Protocolo “Não é Não” em evento que reuniu setor público e empresarial
18/11/2025MPSC apresenta recurso e garante aumento de pena para réus que mataram dois irmãos em Criciúma
Mais lidas
10/10/2025GAECO deflagra Operação “Hora do Show” que investiga irregularidades e direcionamento em processos de contratação pública no Oeste
15/10/2025GAECO, em apoio à 39ª Promotoria de Justiça da Capital, deflagra operação para combater organização financeira de facção criminosa
08/10/2025GAECO e Polícia Civil deflagram a operação “Carta branca” para apurar crimes contra a administração pública na região do Planalto Serrano
09/10/2025Mulher que matou companheiro em reserva indígena é condenada
31/10/2025GAECO deflagra Operação Nuremberg para desarticular um dos maiores grupos neonazistas em atividade no Brasil
12/11/2025STJ atende parcialmente MPSC e reconhece que, até 300 metros da preamar, toda restinga é área de preservação permanente