09.11.2016

Operação Blackmail : transferido preso em São Paulo para o presídio de Joinville

Envolvido no esquema de tráfico de influência e lavagem de dinheiro orquestrado por um agente público de Joinville, o preso está agora à disposição da Justiça local.
Post

Durante  a "Operação Blackmail" , deflagrada pelo do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), foram presas preventivamente sete pessoas, uma delas em São Paulo, a qual foi transferida para o presídio de Joinville nesta quarta-feira (9/11). Ele e os outros seis presos serão ouvidos ao longo da semana.

A operação teve dois alvos: desmantelar uma organização criminosa que cobrava vantagens indevidas de comerciantes da cidade e prender o agente público que praticava tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

Os documentos e materiais digitais apreendidos em residências de empresários em São Paulo também foram trazidos para Joinville para serem periciados pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) e analisados pela equipe de investigação.

As vítimas da organização criminosa já começaram a ser ouvidas.

ORIGEM

A investigação iniciou com uma denúncia à 13ª Promotoria de Justiça de Joinville, com atuação na defesa da moralidade administrativa, e ocorre em procedimento investigativo criminal próprio. A continuidade dos trabalhos demandará perícia de equipamentos eletrônicos apreendidos, como celulares e computadores, oitiva de testemunhas, informantes e investigados, dentre outras diligências.

Participaram da operação integrantes dos grupos regionais do GAECO de Joinville, Criciúma, Itajaí, Blumenau, Lajes, Chapecó e Capital, além de outros policiais de Joinville.

O GAECO é uma força-tarefa composta por Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar, Fazenda Estadual e Polícia Rodoviária Federal.

O QUE É "BLACKMAIL"

Nome da operação: "BLACKMAIL" é expressão inglesa que, traduzida ao português, significa chantagem, procedimento comum aos principais investigados, a partir de achaque a pessoas para obtenção de ilícitos favores em razão da função pública.

.



Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC