17.02.2009

Ministério Público e supermercados em campanha pela substituição das sacolas plásticas

Cooperação para ações de esclarecimento da população sobre o uso racional de sacolas plásticas, prejudiciais ao meio ambiente, foi firmada entre MPSC e Associação Catarinense de Supermercados no dia 17 de junho.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e a Associação Catarinense de Supermercados (ACATS) firmaram, em Florianópolis, nesta terça-feira (17/6/2008), Termo de Cooperação Técnica objetivando o esclarecimento da população quanto ao uso racional de sacolas plásticas, prejudiciais ao meio ambiente. A assinatura do termo foi realizada na abertura oficial da ExpoSuper 2008, no CentroSul, às 17h30min.
O documento especifica as obrigações das partes, buscando o incentivo à substituição das sacolas plásticas por sacolas retornáveis ou outras embalagens menos poluentes. A ACATS irá, entre outras providências, enviar aos seus associados material informativo sobre os impactos ambientais das sacolas plásticas e realizar campanhas educativas entre os consumidores dos supermercados incentivando o uso de sacolas alternativas - que deverão estar disponíveis nos estabelecimentos para quem quiser adquirir.
Já ao MPSC compete subsidiar a ACATS nas questões técnicas ambientais referentes ao uso de sacolas plásticas e estimular a integração e o intercâmbio entre as Promotorias de Justiça do Meio Ambiente acerca do objeto do convênio. O Termo de Cooperação Técnica, assinado pelo Subprocurador-Geral de Justiça Paulo Antônio Günther, representando o MPSC, e pelo presidente da ACATS, José Emílio Menegatti, tem a validade de dois anos.
Saiba mais sobre as sacolas plásticas

Prejuízos ao meio ambiente:

  • No Brasil são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, que já representa 9,7% de todo os lixo do País;

  • Para produzir uma tonelada de plástico são necessários 1.140 kw/hora (energia que iluminaria 7.600 residências com lâmpadas econômicas por 1 hora), sem contar a água utilizada no processo e os dejetos que são gerados;

  • Quando incineradas liberam toxinas perigosas para a saúde;

  • São produzidas a partir de fonte não-renovável.

Decomposição:

  • Sacolas plásticas: cerca de 300 anos

  • Sacolas oxi-biodegradáveis: em média um ano

  • Papel: três a seis meses

  • Pano: seis meses a um ano

Composição:

  • As sacolas plásticas são compostas de resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD). Suas cadeias moleculares são inquebráveis, sendo impossível definir com precisão quanto tempo levam para desaparecer no meio natural.
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Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC