12.02.2010

Homem que matou ex-namorada em escritório de advocacia é condenado pelo Júri em Laguna

O Tribunal do Júri da Comarca de Laguna condenou, no dia 11 de fevereiro, Fábio Fernandes Bittencourt ao cumprimento da pena de 22 anos e três meses de reclusão, em regime fechado, pela morte de Daianny Tavares Ribeiro e pela tentativa de homicídio praticada contra João Carlos Bohrer. A sessão do Júri terminou às 23 horas e foi negado ao réu, que já se encontra preso, o direito de recorrer em liberdade.
O Tribunal do Júri da Comarca de Laguna condenou, no dia 11 de fevereiro, Fábio Fernandes Bittencourt ao cumprimento da pena de 22 anos e três meses de reclusão, em regime fechado, pela morte de Daianny Tavares Ribeiro e pela tentativa de homicídio praticada contra João Carlos Bohrer. A sessão do Júri terminou às 23 horas e foi negado ao réu, que já se encontra preso, o direito de recorrer em liberdade.
Na tarde do dia 23 de janeiro de 2009 Bittencourt invadiu um escritório de advocacia onde Daianny trabalhava como secretária, para uma conversa na tentativa de reatar o namoro. Diante de sua negativa, saiu do escritório e ficou na rua observando o prédio. Cerca de meia hora depois voltou ao escritório e efetuou diversos tiros na ex-namorada. Quando deixou o local, Bittencourt viu na rua João Carlos Bohrer, um amigo de Daianny que tentava iniciar um relacionamento com ela, e disparou algumas vezes contra ele, que estava de costas.
Bittencourt foi denunciado pelo Promotor de Justiça Ruy Vladimir Soares de Sousa, e no Tribunal do Júri atuou a Promotora de Justiça Sandra Goulart Giesta da Silva, sendo a sessão presidida pelo Juiz de Direito Renato Muller Bratti. Como circunstâncias que elevaram a pena, em relação à morte Daianny os jurados reconheceram a qualificadora de motivo fútil e, em relação a Bohrer, foi reconhecida a qualificadora de emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A sentença também levou em consideração porte ilegal de arma de fogo.
Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC