CyberGAECO apoia o GAECIBER do MPMG em investigação contra grupo que aplicava o golpe do falso advogado

Em Santa Catarina, foram cumpridos um mandado de prisão e dois mandados de busca e apreensão, em investigação que apura a prática dos crimes de organização criminosa e estelionato mediante fraude eletrônica. 

10.10.2025 08:36
Publicado em : 
10/10/25 11:36

Na manhã desta sexta-feira (10/10), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), por meio do CyberGAECO, em apoio à investigação do GAECIBER do MPMG, cumpriu um mandado de prisão e dois mandados de busca e apreensão no município de Florianópolis. As ordens judiciais foram requeridas pelo MPMG e expedidas pela 2ª Vara das Garantias da Comarca de Belo Horizonte. 

A operação deflagrada visa desarticular um grupo criminoso estruturado investigado pela prática dos crimes de organização criminosa e estelionato mediante fraude eletrônica. Segundo as investigações, os criminosos, passando-se por integrantes de um escritório de advocacia, contatavam as vítimas, por meios de aplicativos de mensagens e mediante engano, induziam estas a realizar transferências de valores para contas de terceiros, obtendo vantagem financeira ilícita, consumando-se assim a fraude conhecida como o golpe do falso advogado. 

Durante o cumprimento das buscas em Florianópolis, houve a apreensão de R$ 14.200,00 em dinheiro. As investigações tramitam sob sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas. 

O GAECO e CyberGAECO 

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) é uma força-tarefa conduzida pelo Ministério Público de Santa Catarina e composta pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.

O CyberGAECO é uma força-tarefa especializada, inserida na estrutura do GAECO, que tem o objetivo de identificar, buscar prevenir e reprimir infrações penais praticadas em ambientes virtuais.

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC