30.03.2005

Asilos e centros de idosos são vistoriados em Chapecó

Em parceria com o Conselho Municipal de Assistência Social de Chapecó, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária Municipal, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) realizou hoje (30.03) fiscalização a asilos e centros de convivência de idosos, cumprindo determinação contida no Estatuto do Idoso.
Em parceria com o Conselho Municipal de Assistência Social de Chapecó, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária Municipal, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) realizou hoje (30.03) fiscalização a asilos e centros de convivência de idosos, cumprindo determinação contida no Estatuto do Idoso.

O Promotor de Justiça Márcio Conti Júnior, do MPSC, relatou que nas unidades visitadas constatou-se que a grande maioria dos idosos não é moradora de Chapecó, mas de cidades vizinhas e até mesmo do Rio Grande do Sul. Todos pagam pela permanência na casa, alguns com parte do benefício previdenciário, outros entregando o cartão previdenciário para que a própria coordenadora da casa faça o saque do benefício.

Segundo Conti, na primeira casa, que servia de abrigo para 3 idosos, as condições eram muito precárias. "A casa não tinha estrutura de segurança, as condições de higiene estavam péssimas, principalmente na cozinha e nos quartos dos idosos". A casa foi interditada e os idosos transferidos para o Centro de Convivência do Idoso, que é administrado pelo Lions Clube e serve de modelo de atendimento na região.

Duas outras casas foram vistoriadas, com sete e 12 idosos, cada uma, sendo constatadas diversas falhas de segurança ao idoso. Orientações de higiene foram apresentadas pelos técnicos e fiscais que acompanharam a diligência. "Embora com certa falta de estrutura, os idosos estão sendo bem tratados, mostrando interesse e muito boa vontade dos administradores. Feita a advertência, foi-lhes dado prazo para regularização", explicou o Promotor de Justiça.

Por fim, a força-tarefa visitou o Centro de Convivência do Idoso (CCI), do Lions Clube de Chapecó, em parceria com a Prefeitura Municipal, no qual se constatou um padrão de atendimento que servirá de referência para quem pretender obter o registro de abrigos semelhantes.

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social