Acusados de matar desafeto após discussão no Planalto Norte são condenados
Após denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o Conselho de Sentença, em sessão do Tribunal do Júri da Comarca de Porto União nesta sexta-feira (3/3), condenou dois homens por homicídio triplamente qualificado - motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Eles tiraram a vida de Valdir de Souza após uma discussão na casa de um dos réus. João Machado Neto foi sentenciado a 18 anos e oito meses de reclusão e Gilmar Soares dos Santos, a 16 anos de reclusão, ambos em regime fechado. O réu Adelmo Soares dos Santos, que também participou da ação criminosa, foi julgado no mesmo processo, mas em outra sessão do Tribunal do Júri, e condenado a 13 anos e quatro meses de reclusão.
A ação penal pública detalha que, no dia 14 de julho de 2017, próximo das 23 horas, no bairro São Bernardo do Campo, em Porto União, João, Gilmar e Adelmo mataram Valdir esmagando sua cabeça com um tronco.
O fato aconteceu na residência de João. Os réus estavam ingerindo bebida alcoólica quando a vítima apareceu, também com sinais de embriaguez. Após uma discussão entre Valdir e João, a vítima foi retirada da casa.
No momento em que estava sendo levada para fora, Adelmo agrediu a vítima e a arrastou até o exterior da casa já sangrando. Em seguida, os réus passaram a se revezar nas agressões. Valdir, já no chão e sem condições de se defender, levou um golpe com um tronco na cabeça.
O Promotor de Justiça Augusto Zanelato Júnior, da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto União, argumentou perante o Conselho de Sentença que os réus empregaram para a consumação do crime meio cruel, pois agiram com extrema brutalidade ao desferir diversos golpes contra a vítima, revezando entre si, causando intenso e desnecessário sofrimento e deixando-a agonizar até a chegada do Corpo de Bombeiros.
Os jurados acataram a tese do MPSC e condenaram os dois réus. Somadas, as penas chegam a mais de 30 anos de reclusão. Cabe recurso da decisão, mas eles não poderão recorrer em liberdade.
O réu Adelmo, que também participou da ação criminosa, foi julgado no mesmo processo, mas em outra sessão do Tribunal do Júri e condenado a 13 anos e quatro meses de reclusão.
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