26.09.2008

Acusados de homicídio em Florianópolis são condenados a 42 anos e 8 meses de prisão

Depois de quase 19 horas de julgamento, Gilberto Trindade dos Santos e Lindomar Alves Pereira foram condenados à pena de 42 anos e 08 meses de reclusão cada um, a ser cumprida inicialmente em regime fechado, pelo homicídio do adolescente Bruno da Rosa Ribeiro e pela tentativa de homicídio de outros três adolescentes, Cleverson Cardoso, Charles Machado e Janderson Conelho, bem como do Comissário de Polícia José Valdir Rockenbach. A acusada Alexandra Hipólito Pinto, também submetida a julgamento, foi absolvida pelo Conselho de Sentença.
Depois de quase 19 horas de julgamento, Gilberto Trindade dos Santos e Lindomar Alves Pereira foram condenados à pena de 42 anos e 08 meses de reclusão cada um, a ser cumprida inicialmente em regime fechado, pelo homicídio do adolescente Bruno da Rosa Ribeiro e pela tentativa de homicídio de outros três adolescentes, Cleverson Cardoso, Charles Machado e Janderson Conelho, bem como do Comissário de Polícia José Valdir Rockenbach. A acusada Alexandra Hipólito Pinto, também submetida a julgamento, foi absolvida pelo Conselho de Sentença.
O crime, ocorrido em 6 de junho de 2005, teria sido uma represália à uma chacina motivada pela disputa pelo controle do tráfico de drogas no Morro da Penitenciária, em Florianópolis. Segundo os autos, os adolescentes (vítimas) se apresentaram como autores de uma chacina realizada no Morro da Penitenciária, em 3 de junho de 2005, que resultou em três pessoas de um grupo rival mortas.
Após receberem informações dos acusados Alexandra Pinto e Lindomar Pereira que os adolescentes estavam saindo da Central de Polícia em uma viatura policial descaracterizada, Gilberto e Marcos Vieira de Lima (co-réu que se encontra foragido), com o objetivo de se vingarem das mortes de seus amigos e parentes ocorridos na chacina, interceptaram aquele automóvel na esquina da Rua Bocaiúva com Avenida Othon Gama D'Eça, e passaram a efetuar diversos disparos contra os adolescentes e contra o policial.
Bruno morreu, Cleverson foi ferido por três tiros e os outros dois adolescentes, Janderson e Charles, nada sofreram. O policial José Rockenbach que conduzia os menores, teve o braço ferido por estilhaços de vidro. O Tribunal do Júri, que iniciou às 9 horas do dia 25 de setembro,foi presidido pelo Juiz de Direito Luiz César Schweitzer e na acusação atuou o Promotor de Justiça Luiz Fernando Fernandes Pacheco. A defesa dos três acusados foi exercida pelo advogado Francisco Emanuel Campos Ferreira.
Fonte: 
Coordenadoria de Comunciação Social do MPSC