09.09.2009

Acusado de triplo homicídio é condenado a 49 anos de prisão

Anderson Lima de Almeida foi condenado, na terça-feira (8/9) a 49 anos, 10 meses e 15 dias de prisão pelo homicídio de Jairo João Marcelino e Marcos José da Silva e pela tentativa de homicídio contra Guilherme Veloso Silvério, crimes ocorridos em 16 de fevereiro de 2006 e pelo homicídio de Paulo Eduardo Fernando Silveira, ocorrido dois dias depois.
Anderson Lima de Almeida foi condenado, na terça-feira (8/9) a 49 anos, 10 meses e 15 dias de prisão pelo homicídio de Jairo João Marcelino e Marcos José da Silva e pela tentativa de homicídio contra Guilherme Veloso Silvério, crimes ocorridos em 16 de fevereiro de 2006 e pelo homicídio de Paulo Eduardo Fernando Silveira, ocorrido dois dias depois.
Os primeiros crimes ocorreram na Rua Cândido Pereira dos Anjos, no Bairro Rio Vermelho, em Florianópolis. O réu disparou com arma de fogo contra as vítimas, causando a morte de duas pessoas, tendo Jairo João Marcelino sido alvejado, por engano, pelos disparos destinados a Guilherme Silvério. Para a acusação, os crimes foram por motivo torpe, já que o réu pretendia dominar o tráfico de drogas na região do Rio Vermelho, e praticados sem possibilidade da defesa para as vítimas, que foram atacadas de surpresa. Outro acusado pelos homicídios, Anderson Marques da Silva, teve a absolvição requerida pelo Promotor de Justiça Luiz Fernando Fernandes Pacheco por falta de provas, pleito atendido pelo Tribunal do Júri.
Dois dias depois dos primeiros crimes, para vingar-se de Paulo Eduardo Fernando Silveira, que havia lhe impedido de entrar no Bailão do Albino por estar armado, Anderson Lima de Almeida, atacando-o de surpresa, disparou contra ele, mais uma vez sem possibilidade de defesa da vítima, causando sua morte.
A pena imposta pelo Juíza Andréia Régis Vaz, Presidente do Tribunal do Júri, deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado, tendo sido negado ao réu o direito de recorrem em liberdade. Cabe recurso da decisão. (AP n.º 023.06.016488-6).
Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC