
COMO IDENTIFICAR QUE UMA PESSOA ESTÁ PRECISANDO DE AJUDA?
COMO AJUDAR?
Atenção aos sinais. A desesperança, o desamparo e o desespero são as sensações de alerta, as emoções predominantes das pessoas que pensam em suicídio. A médica psiquiatra Deisy Porto ensina que devemos escutar ativamente, com calma, e nunca desvalorizar o sofrimento da pessoa. Quando alguém fala que quer morrer, que não gostaria de estar mais vivo, preferia dormir e não acordar mais, começa a tomar atitudes para organizar a vida caso ela partisse, como testamento ou carta de despedida, é hora de agendar uma consulta médica.
Cuidado com seus comentários. As pessoas em geral têm a falsa ideia de que quem quer se matar não falaria, mas faria. Essa ideia é muito distorcida, porque a maior parte das pessoas que acabou se suicidando tinha comentado, tinha procurado ajuda e muitas vezes inclusive de serviços especializados. Por melhor que seja a intenção do familiar, do amigo, comentar algo como "há pessoas sofrendo mais" ou "isso já vai passar" pode levar a pessoa a sentir que ela está sendo fraca, o que para alguém que está com um sofrimento mental vai ser muito negativo. É preciso cuidar com as palavrar e saber o que não falar.
Interações respeitosas. No seu trabalho, na sua escola, ou na escola de seus filhos, procure observar se a comunicação e o diálogo respeitoso são praticados e valorizados. É importante se dar o tempo de ouvir as pessoas com quem convivemos, conhecendo-as e respeitando as diferenças. Todos somos responsáveis pelo combate a espaços e interações violentas.
Equilíbrio. Mantenha, dentro do possível, um equilíbrio para descanso, momentos de lazer com as pessoas próximas a você e atividades que façam bem para a saúde espiritual, psíquica, mental, emocional e, com isso, busque gerar um bem-estar. Se perceber que o fardo está muito pesado, busque ajuda. Cuide de você e das pessoas ao seu redor.