Os Promotores de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) foram treinados para utilizar o Sistema de Informações Geográficas Corporativo (geopocessamento), um software alimentado com imagens e informações de instituições públicas. Utilizado inicialmente para acompanhar o desmatamento no Parque Estadual na Serra do Tabuleiro, o sistema oferece recursos para monitorar o cumprimento das medidas judiciais e extrajudiciais do MPSC, para logística e para subsidiar as atividades das Promotorias de Justiça com atuação nas áreas do meio ambiente, cidadania, criminal e consumidor.

O treinamento, conduzido pelo geógrafo Everton Vieira, ocorreu entre os dias 26 de março e 11 de abril de 2008 nos núcleos de Mafra, Joinville, Blumenau, São Miguel do Oeste, Chapecó, Curitibanos, Lages, Criciúma, Tubarão e Florianópolis. Participaram do curso Promotores de Justiça e Assistentes de Promotorias de Justiça. O núcleo de geoprocessamento funciona no Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME), do MPSC, que é responsável pela análise dos dados do sistema. A ferramenta foi adquirida com recursos do Fundo para a Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), destinado à reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio público.

"A ferramenta permitirá, com a integração do sistema com outras bases de dados, um melhor acompanhamento, pelos Promotores, na gestão dos recursos públicos nas diversas áreas de atuação funcional. No momento, será dado um enfoque especial para a área ambiental, onde a ferramenta vem auxiliando, em um primeiro passo, no acompanhamento dos Termos de Ajustamento de Conduta regionais, tais como os da suinocultura e silvicultura, nas regiões Meio Oeste e Planalto Serrano", explica o Coordenador-Geral do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME), Luís Eduardo Couto de Oliveira Souto. Já foram firmados termos de cooperação para a troca de informações com a Epagri e a Fatma. Também devem ser celebradas parcerias com a Celesc e Cidasc.