29.06.2009

Preservação do planeta depende de mudança de padrões de consumo

Se todos habitantes do planeta tiverem os padrões de consumo dos países ricos, precisaríamos de quatro planetas para sustentá-los, isso se considerada uma taxa zero de crescimento. Este foi um dos dados apresentados pelo economista Hugo Penteado para alertar os presentes ao seminário "Meio Ambiente, Peculiaridades Regionais e Desafios à Sustentabilidade" sobre a necessidade urgente de mudar o comportamento consumista do ser humano.
Se todos habitantes do planeta tiverem os padrões de consumo dos países ricos, precisaríamos de quatro planetas para sustentá-los, isso se considerada uma taxa zero de crescimento. Este foi um dos dados apresentados pelo economista Hugo Penteado para alertar os presentes ao seminário "Meio Ambiente, Peculiaridades Regionais e Desafios à Sustentabilidade" sobre a necessidade urgente de mudar o comportamento consumista do ser humano.
Mestre em economia pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro "Ecoeconomia - Uma nova abordagem", Penteado explicou que o mundo vive uma crise ecológica global, na qual o materialismo humano cresce seis vezes mais rápido que o crescimento populacional. "Nós estamos num período crítico, que exige uma mudança de postura real, é preciso migrar para um sistema econômico que recupere a relação homem-natureza", defendeu o economista.
O seminário "Meio Ambiente, Peculiaridades Regionais e Desafios à Sustentabilidade", foi promovido pelo Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME) e pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) na quinta e sexta-feira (25 e 26/06), no Auditório Luiz Carlos Schmidt de Carvalho, no Edifício-Sede da Procuradoria-Geral de Justiça de Santa Catarina, em Florianópolis.
Participaram do evento membros do MPSC, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC), Ministério do Meio Ambiente, Ministério Público Federal, Ministério Público do Rio Grande do Sul, Fundação do Meio Ambiente (FATMA), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina, Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e iniciativa privada.
Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC