13.07.2010

Operação Moccus prende mais duas pessoas envolvidas em sonegação fiscal no Oeste

Dois servidores públicos, um do Paraná e outro de Santa Catarina, foram presos preventivamente nesta segunda-feira (12/7) por suposto envolvimento na facilitação de sonegação fiscal de empresa de Xavantina, identificadas na Operação Moccus.
Dois servidores públicos, um do Paraná e outro de Santa Catarina, foram presos preventivamente nesta segunda-feira (12/7) por suposto envolvimento na facilitação de sonegação fiscal de empresa de Xavantina, identificadas na Operação Moccus. Os mandados de prisão foram expedidos pela Comarca de Seara. Os presos foram transferidos para o Presídio de Chapecó e Concórdia.
A prisão preventiva serve para garantir a aplicação da pena (no caso de tentativa de fuga), para que os suspeitos não atrapalhem a investigação (instrução penal), para garantir a ordem pública (evitar novos crimes) e para proteger a ordem econômica (concorrência leal entre empresas). Todos estes motivos foram invocados pelo Ministério Público no pedido de prisão preventiva.
A operação "Moccus" foi realizada por força-tarefa composta pelo Ministério Público, Secretaria de Estado da Fazenda, Polícia Civil, Polícia Militar, Instituto Geral de Perícias e Polícia Rodoviária Federal, e desvendou esquema organizado para a prática de crimes contra a ordem tributária, de adulteração e falsificação de documentos fiscais e informações contábeis, de fraude contra credores, lavagem de dinheiro ou bens e formação de quadrilha, no ramo de comércio de suínos.
A Fazenda Estadual estima que pode chegar a R$ 10 milhões o total da sonegação das empresas envolvidas na Operação Moccus, incluindo as empresas de Ipuaçu, Xavantina e frigoríficos de São Paulo que recebiam a carga.
A apuração foi conduzida pela Coordenadoria Regional de Investigações Especiais (CIE) do Ministério Público em Chapecó, Secretaria de Estado da Fazenda e pelas Promotorias de Justiça de Seara, Abelardo Luz, e 6ª Promotoria de Chapecó, com atribuição no combate aos crimes tributários, com a participação do Centro de Apoio Operacional da Ordem Tributária (COT). A investigação continua em andamento, com oitiva dos envolvidos e de outras pessoas.
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Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC