MPSC irá acompanhar as investigações acerca da invasão do campo do estádio Orlando Scarpelli
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) irá acompanhar as apurações da Polícia Civil acerca da invasão do campo do estádio Orlando Scarpelli no último sábado (5/9). O Procurador-Geral de Justiça, Fernando da Silva Comin, se reuniu, no final da manhã desta terça-feira (8/9), com a diretoria do Figueirense e informou que a 29ª Promotoria de Justiça da Capital contará com o Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO), Promotor de Justiça Eduardo Paladino, para auxiliar nas investigações.
O chefe do MPSC recebeu o Presidente do Figueirense, Norton Boppré, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em Florianópolis. Acompanhado pelo ex-presidente do clube Paulo Prisco Paraíso e pelo advogado Thiago Divananko, Boppré ressaltou a importância da Instituição para a apuração do ocorrido tanto no âmbito criminal quanto no do consumidor.
A 29ª Promotoria de Justiça da Capital, que atua na defesa do consumidor, acompanha, desde o ano de 2008, o cumprimento de um termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado com a Polícia Militar, a Federação Catarinense de Futebol e com diversos clubes, inclusive o Figueirense, para o combate à violência e para a preservação da segurança nos estádios durante a realização de partidas de futebol, notadamente no que diz respeito à atuação e ao comportamento de torcidas organizadas e de seus integrantes.
"Por ora é prematuro falar em participação de integrantes da torcida organizada, mas vamos apurar todo e qualquer elemento para que situações como estas não voltem a ocorrer", afirmou o Coordenador do CCO, Promotor de Justiça Eduardo Paladino, que participou da reunião com a diretoria do Figueirense. O Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, Fábio de Souza Trajano, também esteve presente.
Paladino e a Promotora de Justiça Analú Librelato Longo, que responde pela 29ª Promotoria de Justiça, irão trocar informações com o Delegado de Polícia Paulo Augusto Hakin. Após concluir as apurações, o Delegado encaminhará o inquérito policial para a Promotoria de Justiça da área criminal, que avaliará as medidas a serem apuradas a partir da conclusão do inquérito policial.
No âmbito do consumidor, se ficar comprovada a participação de integrantes de torcida organizada no ocorrido de sábado, os envolvidos poderão responder por ilícitos previstos no Estatuto de Defesa do Torcedor.
A invasão no campo do Orlando Scarpelli ocorreu por volta das 15 horas de sábado (5/9) durante o treino dos jogadores do Figueirense. Os invasores pularam o muro e derrubaram o portão para conseguir entrar no gramado. O grupo soltou fogos de artifício e ameaçou os jogadores e outros profissionais de agressão. Algumas pessoas foram feridas. No momento, estavam treinando 34 jogadores.
Últimas notícias
18/11/2025MPSC instaura procedimentos e apura brigas entre torcidas e possível crime de racismo em jogo entre Avaí e Remo
19/11/20252º dia do Congresso de Direito Eleitoral aborda fragilidades e desafios de novo Código
18/11/2025FRBL destinará R$ 821 mil para compra de novos equipamentos do Procon estadual
18/11/2025GAECO do MPSC apoia operação Invoice contra sonegação fiscal deflagrada pelo MP de Alagoas
18/11/2025GAECO catarinense cumpre mandado de prisão e de busca e apreensão em apoio ao GAECO do MPCE
18/11/2025MPSC e FACISC firmam adesão ao Protocolo “Não é Não” em evento que reuniu setor público e empresarial
Mais lidas
10/10/2025GAECO deflagra Operação “Hora do Show” que investiga irregularidades e direcionamento em processos de contratação pública no Oeste
15/10/2025GAECO, em apoio à 39ª Promotoria de Justiça da Capital, deflagra operação para combater organização financeira de facção criminosa
08/10/2025GAECO e Polícia Civil deflagram a operação “Carta branca” para apurar crimes contra a administração pública na região do Planalto Serrano
09/10/2025Mulher que matou companheiro em reserva indígena é condenada
31/10/2025GAECO deflagra Operação Nuremberg para desarticular um dos maiores grupos neonazistas em atividade no Brasil
12/11/2025STJ atende parcialmente MPSC e reconhece que, até 300 metros da preamar, toda restinga é área de preservação permanente