14.06.2005

Mantida sentença de pronúncia de 3 acusados por homicídio em Videira

Por unanimidade, nesta terça-feira (14/6) a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) negou provimento a recurso criminal interposto pelos advogados de três acusados por homicídio qualificado praticado em 28 de setembro do ano passado, no bairro Matriz, em Videira. Com isso, está mantida a sentença de pronúncia e eles deverão ser submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri.
Por unanimidade, nesta terça-feira (14/6) a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) negou provimento a recurso criminal interposto pelos advogados de Leandro Medeiros Thibes, Gilmar de Jesus Valler e Vilmar Thibes. Com isso, está mantida a sentença de pronúncia e os três, acusados por homicídio qualificado praticado em 28 de setembro do ano passado, no bairro Matriz, em Videira, deverão ser submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri.

Os três foram denunciados em 22 de dezembro pela Promotora de Justiça Maria Regina D. Lakus Forlin por matarem Gilberto Tonial por encomenda, já que nenhum deles tinha qualquer desavença com a vítima. Segundo a Promotora de Justiça, os acusados mataram Tonial, com um tiro na cabeça, por motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, incorrendo nas sanções previstas no art. 121, § 2º, incisos I e IV, do Código Penal, em concurso material com o crime previsto no art. 14 da Lei nº 10.826/2003 (porte ilegal de arma de fogo).

Com o recurso, os três acusados pretendiam modificar a sentença de pronúncia proferida em 9 de março deste ano pelo Juiz de DireitoVilmar Cardozo. Em parecer do Procurador de Justiça Demétrio Constantino Serratine e em contra-razões oferecidas pela Promotora de Justiça Lara Peplau, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) manifestou-se pelo improvimento do recurso e a manutenção da sentença de pronúncia. O recurso foi relatado pelo Desembargador Sérgio Paladino.

A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Videira e a Polícia Civil também deflagraram investigação para apurar quem foi o mandante do crime. Conforme o Promotor de Justiça Alexandre Carrinho Muniz o trabalho está sendo executado com base em indícios coletados no final do ano passado.

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social