Uma operação realizada pela Coordenadoria Regional de Investigações Especiais de Criciúma do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), na sexta-feira (26/11), resultou na apreensão de mais de 10 mil CDs e DVDs pirateados e de maquinário utilizado para falsificação e na prisão de uma pessoa em flagrante. O laboratório de falsificação estava localizado no Município de Araranguá, e o material pirateado era distribuído na região Sul do Estado.

A Coordenadoria Regional de Investigações Especiais de Criciúma - força-tarefa do Ministério Público, com apoio das Polícias Civil e Militar - foi responsável pelo trabalho de investigação que apontou o endereço exato da fábrica clandestina e também de um ponto de distribuição. De posse das informações, obteve na Justiça os mandados de busca e apreensão para os dois locais investigados, que foram cumpridos simultaneamente, às 13 de sexta-feira.

Em Araranguá, onde funcionava o laboratório clandestino, foi encontrado e apreendido gravadores de Cds e DVDs, impressoras de alta resolução e computadores. A estimativa é que o maquinário era capaz de reproduzir entre 800 e mil cópias por dia. Também no local e já confeccionados, prontos para distribuição, foram apreendidos aproximadamente 10.000 CDs e DVDs falsificados, além de expressiva quantidade de CDs e DVDs ainda virgens. O responsável pelas falsificações, foi preso em flagrante delito e conduzido à Central de Polícia de Araranguá. No ponto de distribuição localizado em Criciúma, foram localizados e apreendidos aproximadamente outros mil CDs e DVDs falsificados, prontos para serem colocados no comércio local, e impressoras e computadores.

Na avaliação do Coordenador Regional de Investigações, Promotor de Justiça Eduardo Paladino, o desmantelamento do laboratório de falsificação e prisão de seu proprietário representa um duro golpe contra o comércio de CDs e DVDs piratas em toda a região. "Vale ressaltar que o sucesso da operação só foi possível diante do firme engajamento de todas as instituições envolvidas no combate a esta prática criminosa: o Ministério Público e as Polícias Civil e Militar".