30.04.2009

Mais cinco policias militares são denunciados e presos pela "Operação Arrastão"

Outros cinco policiais militares - dois sargentos, um cabo e dois soldados - foram presos na quinta-feira (30/04), a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), pelo envolvimento em jogo de azar. As prisões são fruto da "Operação Arrastão", desencadeada pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (GECOC) do MPSC e pela Polícia Federal.

Outros cinco policiais militares - dois sargentos, um cabo e dois soldados - foram presos na quinta-feira (30/04), a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), pelo envolvimento em jogo de azar. As prisões são fruto da "Operação Arrastão", desencadeada pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (GECOC) do MPSC e pela Polícia Federal.

O Promotor de Justiça que atua perante o Juízo da Auditoria Militar, Sidney Eloy Dalabrida, ofereceu denúncia ao Juiz de Direito da Justiça Militar do Estado de Santa Catarina contra um major, cinco sargentos, dois cabos e nove soldados pelos crimes de peculato, corrupção qualificada, concussão e violação de sigilo - incluídos os cinco presos nesta quinta-feira. 12 dos policiais militares denunciados haviam sido presos em 25 de março, quando foi deflagrada a "Operação Arrastão".
A "Operação Arrastão" resultou na denúncia de um total de 33 pessoas - 17 policias militares, cinco policias civis e outras 11 pessoas - por envolvimento em jogo de azar nos municípios de Brusque, Tijucas, Itapema, Canelinha e São João Batista. Dez dos 12 policiais militares foram denunciados tanto por crime militar quanto por crime comum. As denúncias apresentadas pelo MPSC já foram aceitas tanto pela Justiça Criminal quanto pela Justiça Militar.
O Promotor de Justiça que atua na área criminal da Comarca de Itajaí, Jorge Orofino da Luz Fontes, especialmente designado para atuar no inquérito policial, denunciou dois delegados de polícia, um investigador, um comissário de polícia, um investigador policial e 10 policiais militares, entre os quais dois sargentos, sete soldados e um cabo, e outras 11 pessoas pelos crimes de quadrilha, corrupção passiva e ativa, peculato e violação de sigilo funcional.
Luz Fontes explicou na ação penal que 10 policiais militares devem ser processados também na Justiça Comum porque o crime de quadrilha não é tipificado no Código Penal Militar. O Promotor de Justiça ofereceu a denúncia ao Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Tijucas no dia 20 de abril.
A "Operação Arrastão" foi deflagrada na manhã de 25 de março nos municípios de Brusque, Tijucas, Itapema, Canelinha e São João Batista. Durante a ação, foram cumpridos 19 mandados de prisão preventiva, uma prisão temporária e efetuada uma prisão em flagrante. Também foram cumpridos mais de 40 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de seqüestro de bens nas cidades de Tijucas, Canelinha, São João Batista, Itapema, Balneário Camboriú, Brusque e Blumenau.
Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC