Ministério Público de Santa Catarina Comunicação MPSC Notícias
18.07.2008

Júri condena a 16 anos de prisão mãe que afogou o próprio filho em Florianópolis

Michelle Iracema Martins, que afogou o filho, um bebê de dois meses, foi condenada na madrugada desta sexta-feira (18/7/2008), em sentença proferida pela Juíza Andréia Regis Vaz, a 16 anos e oito meses de prisão. O Júri considerou a ré culpada por homicídio qualificado (motivo torpe, por asfixia e sem chance de defesa da vítima), ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime por seis votos a um.
Michelle Iracema Martins, que afogou o filho, um bebê de dois meses, foi condenada na madrugada desta sexta-feira (18/7/2008), em sentença proferida pela Juíza Andréia Regis Vaz, a 16 anos e oito meses de prisão. Por seis votos a um, o Júri considerou a ré culpada por homicídio qualificado (motivo torpe, por asfixia e sem chance de defesa da vítima), ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.
Cristian Pacheco, marido de Michelle, foi absolvido do crime de ocultação de cadáver por quatro votos a três. Cristian era acusado, ainda, pelo crime de comunicação falsa de crime. Por ser este um crime de menor potencial ofensivo, foi oferecida transação penal, aceita pelo réu, de pagamento de R$ 800,00, revertidos para a APAE de Florianópolis. O pagamento deve ser efetuado em 30 dias.
O crime ocorreu em setembro de 2005, em Florianópolis. Na denúncia, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) relatou o crime: Michelle afogou o bebê na banheira, e jogou o corpo em um córrego, no Bairro Carianos, onde morava. A mãe contou ao marido o que havia feito, e em seguida, o casal comunicou à polícia que dois indivíduos armados haviam invadido a casa e seqüestrado a criança.
A polícia iniciou a investigação, buscando encontrar o bebê seqüestrado, porém, uma pessoa, que passava de bicicleta, achou o corpo no córrego, com baixo nível de água. Após o sepultamento, o casal foi conduzido à Central de Polícia da Capital, quando, finalmente, Michelle confessou que planejou e matou seu próprio filho. O Promotor de Justiça Davi do Espírito Santo, representou o MPSC perante o Tribunal do Júri.
Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC